Santos multa 29 pessoas por falta de máscaras em três dias de praias 'liberadas'

Em apenas três dias de liberação das praias santistas para prática de esportes individuais, a Prefeitura de Santos autuou mais munícipes por falta de máscara que no primeiro mês de adoção dessa regra. Entre segunda (22) e quarta-feira (24),  29 pessoas se recusaram a utilizar o acessório e foram multados por agentes da Guarda Civil. 

Para critérios de comparação, entre 1º de maio e 2 de junho, foram aplicadas apenas 13 multas por descumprimento do uso obrigatório de máscara faciais. Naquela data, a administração santista celebrou o primeiro mês da edição do decreto que tornou a falta do acessório passível de sanção.  

De acordo com a administração santista, desde a liberação da orla, a Guarda Civil Municipal (GCM) realizou 1.126 abordagens a munícipes (somando 29 multas).  Compete aos agentes da corporação fiscalizar a aplicação da regra municipal e conscientizar a população quanto o uso do acessório na prevenção de Covid-19. 

Apenas na quarta-feira (24), houve a 410 orientações para conscientizar a população quanto aos cuidados contra o novo coronavírus. Na ocasião, sete munícipes foram autuados por não utilizarem o acessório. 

As máscaras faciais são obrigatórias em Santos, conforme estabelecido em lei municipal para prevenir o avanço da Covid-19. Pelas atuais regras, o santista que for flagrado sem máscara em vias públicas está sujeito a multa no valor de R$ 100.  

Contudo, um projeto de lei (PL) - que já está na Câmara Municipal - estabelece a ampliada da penalidade para R$ 200. O reajuste ainda depende de análise dos vereadores. A correção é defendida pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)  para que a população atenda à obrigatoriedade de uso da máscara facial para se prevenir do contágio do novo coronavírus. 

Os valores arrecados com as punições são revertidos à aquisição de novas máscaras para pessoas em situação de vulnerabilidade social.