Santos faz pente-fino para dose zero contra sarampo

Secretaria de Saúde vai a escolas de Educação Infantil para vacinar ao menos mil bebês

Por: Da Redação  -  09/09/19  -  00:17
  Foto: Divulgação/ Prefeitura de Praia Grande

A Secretaria de Saúde de Santos iniciou uma busca nas escolas de Educação Infantil do Município para reforçar a necessidade da chamada dose zero da vacina contra o sarampo, prevista para crianças com idade entre 6 meses e menores de 1 ano. O objetivo é aplicar ao menos mil doses em bebês nas próximas semanas.


A dose zero passou a ser distribuída há cerca de um mês. Desde que o plano foi adotado, 1.273 crianças dessa faixa etária foram imunizadas, o que representa 56,43% do total das que deveriam ser protegidas.


Nos últimos dias, o Programa Saúde na Escola, da Secretaria Municipal de Saúde, foi a creches municipais e conveniadas e identificou a ausência da dose zero em 127 crianças. Agora, o Departamento de Atenção Básica providenciará a imunização desses bebês, nas próprias escolas ou na policlínica mais próxima.


As unidades particulares receberão um comunicado da Prefeitura. “Devido à pouca idade, os bebês são mais vulneráveis às doenças, e a dose zero serve para preveni-los, pois o sarampo pode levar à morte em casos graves. A dose zero não substitui as obrigatórias pelo calendário nacional de vacinação. A vacina deve ser dada também aos 12 e 15 meses de vida”, destaca a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura, Ana Paula Valeiras.


Atendimento


A vacina tríplice viral previne contra sarampo, caxumba e rubéola e está disponível nas policlínicas de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas. Aos sábados, pode-se ir às policlínicas Aparecida, Bom Retiro, Vila Mathias e Nova Cintra.


Na região


As nove cidades da Baixada Santista tiveram este ano 53 casos de sarampo. Um registro anteriormente confirmado em Santos acabou descartado. 


Era o de uma menina de 1 anos, cujo exame do Instituto Adolfo Lutz havia dado positivo. Contudo, outro exame, do Instituto Delboni, descartou o caso. Tudo porque, na primeira checagem, a paciente havia tomado a vacina do sarampo recentemente.


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