Reabertura do Cinemark após 11 meses em Santos divide a opinião de frequentadores

A unidade do Cinemark do Praiamar Shopping foi reaberta e segue protocolos de segurança elaborados em parceria com o Hospital Israelita Einstein de São Paulo, mas a decisão divide a opinião da população

Por: Jordana Langella  -  10/02/21  -  14:26
  Foto: Jordana Langella/ AT

Após um longo período com as portas completamente fechadas e um prejuízo praticamente incalculável, o Cinemark do Praiamar Shopping, em Santos, no litoral de São Paulo, foi reaberto na última segunda-feira (8). Foram mais de 11 meses sem receber clientes e, na reabertura, o cinema adotou protocolos de segurança feitos em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.


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  Foto: Jordana Langella/ AT

O Presidente da Cinemark Brasil, Marcelo Bertini, afirma que a rede de cinema está preparada para receber clientes: “Nós nos preparamos, durante todo esse tempo para reencontrar o nosso público com toda a segurança necessária. Nossos protocolos foram pensados e desenhados em detalhes, buscando a segurança e o bem-estar dos nossos clientes e colaboradores. Estamos satisfeitos em poder receber todos com o nível de qualidade da Cinemark”, diz.


Contudo, a reabertura depois de uma perda de aproximadamente de 90% do setor criativo, segundo o Relatório Sobre os Impactos Econômicos da Covid-19 na Economia Criativa, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divide a opinião da população.O diretor de escola Valmir Ribeiro acredita, por exemplo, que os cinemas são seguros se as medidas de segurança forem adotadas: “Eu acho que é seguro a partir do momento em que você use a máscara e mantenha um certo distanciamento”, afirma.


Já a farmacêutica Manuela Barros, que perdeu a mãe há 2 meses para a Covid-19, acredita que não é o momento certo para a reabertura: “A gente tem os streamings hoje que trazem todo acesso a filmes, séries, podcasts, desenhos e tudo a nosso favor. A Disney+, que foi a principal, hoje em dia traz todos os filmes em primeira mão. A gente não precisa sair de casa e, com isso, podemos sim evitar a propagação do vírus e a morte de pessoas, como eu tive da minha mãe", finaliza.


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