Prefeitura comemora Virada de Ano tranquila em Santos

Poder Público atribui a ações restritivas e fiscalização o fato de as praias ficarem vazias

Por: Por ATribuna.com.br  -  01/01/21  -  12:45
GCM aplicou sete multas pelo não uso de máscara e/ou recus
GCM aplicou sete multas pelo não uso de máscara e/ou recus   Foto: Isabela Carrari/PMS

A prefeitura de Santos comemorou, na manhã desta sexta-feira (1º), a adesão da população em não ocupar a faixa de areia na virada do ano e, assim, evitar aglomeração.A Operação Réveillon - conjunto de medidas adotadas pela Prefeitura de Santos para minimizar o risco de proliferação do novo coronavírus- não registrou ajuntamento popular ou festas na Cidade até as 7 horasdo primeiro dia de 2021.


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De acordo com o coordenador da operação na região da orla, o guarda municipal Adelmar Miranda, desde a 0h de quinta (31) foram realizadas 1.263 orientações à população, com sete multas pelo não uso de máscara e/ou recusa.


Do total de orientações, foram 124 ocorrências sobre uso de máscara; 245 relacionadas ao jardim da orla; oito dirigidas a flanelinhas; 20 a pessoas em situação de rua; duas referentes a chuveirinhos e 864 sobre a proibição de acesso à faixa de areia - 280 delas durante a madrugada de 1º de janeiro.


A operação prossegue até 0h de 2 de janeiro. Entre as restrições, estão o total fechamento da praia e a proibição do funcionamento de barracas, quiosques e ambulantes na região da orla. Gradis e telas estão sendo utilizados para o fechamento da praia e mais 11 locais que possam ser utilizados para a formação de aglomerações.


Equipes compostas por guardas municipais e policiais militares estão realizando fiscalização intensa na orla, além de rondas preventivas em pontos onde há registro frequente de aglomeração.


Aprovação


Para CristinaPanni, 53anos, que é moradora de São Paulo e possui casa de veraneio em Santos, no bairro doEmbaré, a atitude de bloquear a praia durante o Réveillon foi ponderada e necessária em razão da nova onda docoronavírus. Sua filha BárbaraPanni, 17, concorda. “É correta a ação. Melhor prevenir agora do que ser pior depois”


O morador de um edifício na avenida Vicente de Carvalho, Edison Sebastião, 66, também considerou a medida justa. “É uma questão de consciência do problema. A população tem que aceitar para se proteger. É desagradável. Todos querem comemorar e se abraçar, mas temos que respeitar as regras para o bem de todos”.


Confira as medidas válidas até 0h de 2 de janeiro:


• Proibição de funcionamento dos quiosques da orla, inclusive para delivery e retirada


• Proibição de ambulantes na orla


• Proibição de pessoas e grupos na praia e jardins, exceto para policiais, fiscais etc.


• Proibição de montagem de barracas, tendas e equipamentos semelhantes na praia e jardins, exceto para serviços públicos


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