Preços e produtos vencidos: Procon encontra irregularidades em hipermercado de Santos

Agentes estiveram no Extra da Avenida Ana Costa nesta quarta-feira (7)

Por: Júnior Batista  -  08/10/20  -  12:00
As vítimas tiveram roubados celular, relógio de pulso, mochila e bicicleta
As vítimas tiveram roubados celular, relógio de pulso, mochila e bicicleta   Foto: Reprodução/Google

Kit com leve três, mas pague quase quatro, preços que não correspondem ao código de barras e pacotes de minicenoura vencidos. Foram as irregularidades encontradas pelo Procon SP nesta quarta-feira (7), em fiscalização no Hipermercado Extra da Avenida Ana Costa, no Campo Grande, em Santos. 


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A Operação Preço nas Alturas é mais uma etapa do órgão de fiscalização de produtos ao consumidor na região. Desde o começo da pandemia, foram 627 estabelecimentos fiscalizados dentro da área de atuação da regional Santos, que abrange Baixada Santista, Vale do Ribeira e ABC Paulista.


Segundo o secretário estadual de Defesa do Consumidor e diretor do Procon-SP, Fernando Capez, as irregularidades no hipermercado são corriqueiras, e não havia preços abusivos.


“Não houve a verificação de práticas abusivas aqui. Nós chegamos, no início da crise do (preço do) arroz, a anúncio de pacote (de cinco quilos) a R$ 53,00. Na Baixada Santista, encontramos a R$ 37,00. Se nós não fizéssemos alguma coisa, isso ia explodir”, disse.


Agentes do Procon realizando inspeções
Agentes do Procon realizando inspeções   Foto: Carlos Nogueira/AT

O coordenador da regional Santos do Procon, Fabiano Mariano, explicou que o órgão atuou principalmente no arroz e no óleo de cozinha de 900ml, considerados itens da cesta básica dos consumidores. Os preços serão comparados às notas fiscais fornecidas pelos donos, para verificar se houve lucro excessivo.


Em nota, o Grupo Pão de Açúcar, responsável pelo Extra, informou que, ao ser notificado, tomou providências para correções. “No caso do preço do kit de creme dental pague dois, leve três, ocorreu um erro no cadastramento do produto, que já foi corrigido. Já no caso das embalagens das minicenouras, com validade de ontem (terça-feira), os itens foram imediatamente descartados. Além disso, o sistema do leitor de preços está apresentando oscilações, e a loja já está trabalhando para normalizá-lo.”


Do álcool para o arroz


No início da pandemia, os maiores problemas eram em abusos nos preços de álcool em gel, luvas e máscaras descartáveis, segundo o coordenador do Procon Santos, Rafael Quaresma. Migraram para o arroz e outros itens básicos.


“Temos notificado os estabelecimentos, para que nos apresentem as notas de entrada e saída dos produtos. Com isso, conseguimos comparar os preços.”.


Quaresma alerta que, mesmo quando se trata de irregularidades corriqueiras, estabelecimentos devem ser responsáveis. “Não adianta quem faz o anúncio e bola as promoções ter clareza se quem vai comprar não entender a mensagem da promoção.”


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