Plano de Santos indica cenário com menos restrições em agosto

Para que a previsão se concretize,os casos de Covid-19 e a ocupação dos leitos devem cair constantemente

Por: Matheus Müller  -  19/05/20  -  11:25
Atualmente, Baixada Santista está na fase laranja do Plano São Paulo
Atualmente, Baixada Santista está na fase laranja do Plano São Paulo   Foto: Matheus Tagé/AT

O plano de retomada gradual das atividades econômicas em Santos prevê, no melhor dos cenários, um período de dois meses e meio até a maior flexibilização das restrições, em agosto. As medidas, que serão apresentadas oficialmente hoje, em horário não divulgado, estão sendo ajustadas. Elas podem entrar em vigor no dia 1º de junho, se for registrada a redução de casos de coronavírus e de ocupação de leitos – ao índice de 60%.


A data estabelecida para o plano, considera o fim do decreto de quarentena do Governo do Estado, que pode ser renovado. O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), adiantou sobre as ações no último domingo (17), em live nas redes sociais.


>> Confira detalhes sobre o plano de flexibilização em Santos


A proposta da prefeitura divide os serviços em bandeira branca (essenciais), verde (pequena aglomeração), amarela (média aglomeração) e vermelha (alta aglomeração). As atividades podem ser conferidas no quadro, bem como as quatro fases de flexibilizações.


Quanto maior o número de pessoas envolvidas em uma determinada atividade, mais lento será o processo de retomada. A Prefeitura divide o plano em quatro fases, sendo a primeira avaliação após duas semanas do plano em vigor.


Se nesse período houver redução do número de casos e esvaziamento dos leitos, passam a valer as regras da segunda fase e assim sucessivamente: na quinta semana, uma nova avaliação, e na oitava semana, o último levantamento para o ingresso na quarta fase. 


Pode demorar mais


O plano só indica o avanço de fase, portanto, com a redução de casos, de ocupação dos leitos, mediante a realização de testes e a manutenção dos protocolos de segurança e higiene. Mas, se os números ficarem estáveis, mesmo os hospitais tendo capacidade para atendimento, não será permitida a mudança de estágio e a flexibilização de regras.


Pior. Se os números aumentarem, a Prefeitura determina que se recue à fase anterior. A reavaliação deve ocorrer nos mesmos moldes, após três semanas.


Ainda de acordo com o texto, todas as medidas de higiene que têm sido divulgadas ao longo de todo período da pandemia devem ser mantidas, como o uso de máscara, álcool em gel, distanciamento entre as pessoas, controle de acesso em estabelecimentos.


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