Novo projeto põe fim a obra parada no Gonzaga em Santos

Empresa iniciará residencial no lugar de prédios abandonados há oito anos

Por: Júnior Batista  -  14/10/20  -  12:03
Prédios estão localizados na esquina da Avenida Ana Costa com a Rua Luis de Faria
Prédios estão localizados na esquina da Avenida Ana Costa com a Rua Luis de Faria   Foto: Carlos Nogueira/AT

O esqueleto de um prédio que estava abandonado na esquina da Avenida Ana Costa com a Rua Luís de Faria, no Gonzaga, em Santos, se tornará um empreendimento residencial com duas torres. As obras começam em janeiro e devem ser entregues até o fim de 2024.


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Vendidos em leilão no ano passado, por R$ 14,9 milhões, para a Macuco Construtora e Incorporadora, os prédios, há quase oito anos no mesmo estágio, passam por limpeza, proteção, adequação e apoio para o início dos trabalhos. Segundo o diretor-presidente da Macuco, José da Costa Teixeira, 30% do empreendimento estava pronto. Na prática, se está “limpando a casa” para começar efetivamente os trabalhos. 


O prédio da frente, que abrigaria um hotel, será destruído para dar lugar a uma torre de 27 pavimentos.


Na área, com 2.235m², haverá dois prédios, com, ao todo, 188 apartamentos. O primeiro terá quatro unidades por andar, um de dois quartos e os outros de três dormitórios; e o segundo, quatro apartamentos por andar, de três dormitórios. Área de lazer, pavimentos mais baixos e seis elevadores completam o projeto do novo empreendimento, batizado de Castell di Indaiá.


“A obra foi paralisada com profissionalismo, o que nos permitirá não partir do zero. Estou tendo o cuidado de trabalhar com o máximo de pessoas que estiveram envolvidas no projeto original”, diz Teixeira.


Arquiteto do projeto e, agora, envolvido no novo empreendimento, Daniel Passos Proença disse que houve uma readequação da parte da frente, que se destinaria a um hotel, para uma melhor distribuição.


Histórico


O Riviera Residence Service começou a ser construído em 2009 pela Riviera Brasil, do empresário português Emídio Mendes, que deixou o País e uma dívida de R$ 50 milhões. A previsão era entregá-lo em 2011 juntamente a um hotel de 360 leitos, que seria erguido ao mesmo tempo. O edifício teria 35 andares, 124 apartamentos e 119 metros de altura.


A Riviera Brasil declarou falência e deixou o empreendimento. Em julho de 2010, uma nova construtora, a Riviera Santos Empreendimentos Imobiliários, assumiu o negócio por meio do banco português Banif. Essa era uma sociedade da Vespoli Engenharia Construção, que assumiu os débitos em troca do terreno.


Nesse cenário, a empresa ficou responsável por dar andamento à construção, mas os trabalhos duraram apenas dois anos e foram paralisados em agosto de 2012, com 16 pavimentos erguidos.


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