Museus de Santos guardam a memória do oceano

Museu Marítimo e Museu do Mar preservam histórias de animais da costa brasileira e de objetos encontrados na água

Por: Rhauanny Queiroz & Colaboradora &  -  15/01/20  -  23:22
Passagem custa R$ 15 e o ingresso aos dois museus, R$ 25
Passagem custa R$ 15 e o ingresso aos dois museus, R$ 25   Foto: Francisco Arrais/ PMS

Na cidade onde está o maior porto da América do Sul, não poderia faltar uma atração com histórias do mar. O Museu Marítimo e o Museu do Mar, que ficam na Ponta da Praia, em Santos, guardam histórias sobre peixes da costa marítima brasileira e de objetos, em parte, encontrados por mergulhadores.


Os museus, hoje, estão em duas casas: uma mantém animais marinhos, e a outra preserva a história de embarcações e de objetos perdidos por elas.


No Museu do Mar, é possível encontrar um tubarão-baleia bebê, empalhado, que tem seis metros e é o único exemplar da espécie exposto na América do Sul. Também se pode observar o menor exemplar da espécie, o tubarão anão, que alcança 24 centímetros em idade adulta. O acervo tem aproximadamente 40 tubarões em exposição, a maior do tipo no Brasil.


O Museu Marítimo nasceu após o fechamento do Museu Náutico, em São Vicente. O proprietário, Luiz Alonso Ferreira, tinha apenas o Museu do Mar. Comprou as peças do acervo do antigo museu vicentino e adquiriu uma propriedade perto do Museu do Mar, já pertencente a Ferreira. Dessa forma, surgiu o Museu Marítimo.


O Museu do Mar e o Marítimo pertencem a Alonso. Suas únicas diferenças são o foco da exposição e o tempo de existência. Os dois têm o intuito de preservar a história que provém do mar.


“A gente tenta preservar não apenas a história nacional, mas, também, a internacional", conta o historiador e educador do Museu Marítmo, Mario Lúcio Jesus Correia.


A intenção do local é resgatar e exibir parte da história. No Museu Marítimo, há peças que pertenciam à família real brasileira, porém, mais antigas do que ela: têm cerca de 500 anos.


Entre os itens do acervo, também há um albatroz uma das aves mais difíceis de se ver; o peixe-lua, que não tem barbatana traseira e, por isso, nada conforme a corrente marítima; e um pequeno fragmento de carvão que queimava na fornalha quando o Titanic afundou, em 1912.


Para entrar


O ingresso custa R$ 30. Crianças de até 5 anos não pagam. Os museus abrem de quarta a segunda-feira, das 9h às 18h. Em janeiro, fevereiro e julho, estão abertos todos os dias.


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