Modernização da Lagoa da Saudade, em Santos, será entregue com mais de um ano de atraso

Prefeitura estipula concretização do deck até segunda-feira (25). Previsão para entrega final foi estendida para o começo de 2020

Por: De A Tribuna On-line  -  23/11/19  -  10:44
Projeto prevê um deck de concreto, gramado e novo playground
Projeto prevê um deck de concreto, gramado e novo playground   Foto: Rogério Soares/AT

A obra de modernização da Lagoa da Saudade, localizada no alto do Morro da Nova Cintra, em Santos, será entregue com mais de um ano de atraso. Conforme publicado por A Tribuna On-line em julho deste ano, a previsão era de que os serviços fossem concluídos em dezembro deste ano, porém, a prefeitura divulgou que a obra deverá estar pronta até o início de 2020.


A concretagem do novo deck está programada para ser feita até segunda-feira (25). O serviço depende do tempo, não pode ser executado com chuva. Paralelamente, estão sendo niveladas as estacas já concretadas.


A primeira etapa da modernização contou com a cravação das estacas da fundação. Na sequência, foram concretados os blocos para sustentação do deck. A parte elétrica está pronta e foram entregues as vigas pré-moldadas, confeccionadas fora do canteiro de obras, em firma especializada. 


Mudanças  


A intervenção na Lagoa da Saudade abrange a construção de um deck de concreto ao seu redor, com extensão de 1.600 metros quadrados, além de áreas de gramado e um playground. O projeto prevê que o número de quiosques dobre, passando de dois para quatro. Serão instalados 22 bancos e dez lixeiras ao redor da lagoa, além de novas placas de sinalização. A iluminação será feita com 70 luminárias em LED para poste e grama.


Interferências  


No ano passado, durante a etapa de fundação do novo deck, foram observadas três interferências que provocaram a paralisação da obra: rede elétrica muito próxima dos serviços de cravação das estacas, rede da Sabesp que precisava ser reposicionada e desbarrancamento da margem da Lagoa durante a cravação da estaca para sustentar o deck, posicionada mais próxima à água. Esta última poderia causar dano ambiental, com assoreamento e mudança da paisagem.


Por esse motivo, a obra foi paralisada e o projeto passou por revisão, sendo alterado o tipo de estaca da fundação. De estaca cravada, que é batida no solo, o projeto passou a contar com estaca raiz, que entra no solo por meio de rotação e não provoca danos à margem da Lagoa. Devido ao processo burocrático, a obra foi retomada em junho deste ano.


Logo A Tribuna
Newsletter