Inaugurada há um ano, escola de Santos apresenta problemas de instituição centenária

Entre os problemas, estão muro com rachaduras, infiltrações e alagamentos; prefeitura garante reparos até o início das aulas

Por: Júnior Batista  -  23/01/20  -  23:23
  Foto: Matheus Tagé/AT

Inaugurada ano passado, a Unidade Municipal de Ensino (UME) Luiz Gonzaga Alca de Sant’Anna, no bairro Jardim Piratininga, em Santos, está cheia de problemas. Na quarta-feira (22), funcionários da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos estiveram no local. Foi feita uma vistoria, acompanhada pela vereadora Audrey Kleys (PP). Segundo a prefeitura, a área dos fundos está interditada até que os reparos sejam feitos.


“A área que está com as rachaduras será interditada e ficará assim até que os serviços de manutenção sejam efetuados. Outra situação preocupante da UME são os alagamentos. As janelas estão com infiltrações e danificou o piso de algumas salas de aula. Além disso, os ralos são insuficientes nos corredores para a vazão da água!”, explicou Audrey, que recebeu a denúncia de pais e mães de alunos.


Questionada, a prefeitura disse em nota que a Secretaria de Educação (Seduc) “vai tratar a questão dos ralos e escoamento da água, por meio da Ata de Registros de Preços de manutenção das escolas”. A administração também informou que os outros problemas serão cuidados pela Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi).


A pasta, inclusive, informou que, quanto às rachaduras dos muros dos fundos, houve problemas no serviço de bate-estacas e movimentação de solo nas obras que estão sendo executadas no bairro pela Ecovias. “A empresa já foi devidamente notificada pela prefeitura na última semana, para que a mesma execute todos os reparos necessários até o dia 3 de fevereiro, data de início do ano letivo”.


A prefeitura também garantiu que as aulas serão mantidas normalmente. Atualmente, a escola possui 100 alunos, de quatro meses a cinco anos. Inaugurada em 30 de janeiro do ano passado, a UME custou cerca de R$ 2 milhões. A obra integra parte das medidas do Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigatórias e Compensatórias, assinado entre a prefeitura e a Tequimar (Ultracargo).


A Ecovias informou, em nota, que fará um estudo técnico para avaliar se há alguma relação entre as rachaduras do muro com a execução da obra do viaduto Piratininga.


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