Fiéis comemoram e agradecem a São Judas Tadeu em dia de celebração
Dia do Santo foi celebrado nesta segunda-feira (28). Segundo padre, mais de 10 mil pessoas prestigiaram o evento
Há 16 anos que a estudante Yasmin Trindade vai todo dia 28 de outubro à Igreja São Judas Tadeu, no Marapé, em Santos. É que, antes de partir para as comemorações do seu aniversário, que é celebrado no mesmo dia de homenagens ao santo, ela vai até o altar agradecer por mais um ano de vida.
“Eu venho sempre, com minha mãe e minha avó. A qualquer hora do dia, eu preciso passar aqui para agradecer por tudo”, conta a jovem.
A mãe, Ana Karla Trindade, de 46 anos, diz que ver a filha cheia de saúde e vida é um sonho realizado. “Eu sempre quis ser mãe e pedia muito uma menina. Venho pela gratidão e para pedir que ela continue sendo abençoada e protegida.”
O ritual da família é comprar flores, se aproximar da imagem e agradecer. “Quando minha filha ligou para avisar que a Yasmin nasceria dia 28, eu logo falei que era dia de São Judas Tadeu”, conta a avó, Maria José Trindade, de 65 anos.
Quem dedicava seu tempo para a realização da festa há mais de uma semana era Conceição Fernandes Albuquerque Mello, de 77 anos. “Moro no Gonzaga, mas frequento esta igreja há mais de 50 anos. Tenho muitas recordações.”
Segundo o padre Antonio Alberto Finotti, o padre Toninho, mais de 10 mil pessoas passaram pela igreja nesta segunda-feira (28), durante as comemorações de um dos santos mais populares do Brasil.
“A fé ainda atrai multidões. São pedidos, agradecimentos e promessas. A situação do mundo atual também aproxima o homem da religiosidade. Muitos procuram uma palavra de conforto para suas necessidades. O dia foi de vida e emoções.”
Dante, Juliana e Rodrigo também foram a celebração. O pedido para ir à igreja partiu do pequeno Dante Lopes, de 2 anos. Pai e mãe não pensaram duas vezes para atendê-lo. “Sabíamos das comemorações de São Judas Tadeu e viemos. Ele olhou para nós e disse que queria vir. É um pedido que não dá para deixar de atender”, brinca a mãe, Juliana Lopes, de 33 anos.
O pai, Rodrigo Barbosa, de 40, afirma que o menino sempre gostou de igrejas, sinos e imagens religiosas. “Viemos perto das 16 horas justamente por causa do sino. Aproveitamos para acompanhar a programação. Nunca tínhamos vindo com ele a esta igreja, e ele gostou bastante.”
