Exposição mostra transformações documentadas em Santos

Fams celebra seus 25 anos de atividades com Documentos Históricos Santistas - 1808/1889

Por: Da Redação  -  20/12/20  -  16:20
Conservação dos documentos de séculos atrás chama atenção do público
Conservação dos documentos de séculos atrás chama atenção do público   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) celebra seus 25 anos de atividades com a exposição Documentos Históricos Santistas - 1808/1889. Por meio de 35 documentos e dois livros originais, a mostra nas dependências do Arquivo Histórico, no Centro santista, conta um pouco das mudanças pelas quais a Cidade passou nessas décadas, saindo da condição de vila para se consolidar como município.


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“O objetivo da exposição é compartilhar com a sociedade santista parte de sua história documental, para que todos tenham conhecimento de como as coisas funcionavam por aqui há 100 ou 200 anos. Da mesma forma, demonstraremos o quão raro e importante são os materiais que compõem o acervo da Fams, que é público e um patrimônio de todos”, explica o diretor técnico da Fams, Sergio Willians.


Viagem no tempo


A exposição proporciona uma verdadeira viagem por três momentos distintos de Santos. O primeiro é no fim do período colonial, após a chegada da família real portuguesa ao Brasil. 


No segundo, o Brasil já era um país independente e havia um imperador no comando. Por fim, o terceiro corresponde aos últimos anos antes da proclamação da República, em 1889.


O acervo está dividido em sete grupos, que se baseiam nas competências da Administração Municipal e no plano de classificação do Fundo Câmara, ao qual pertencem: Administração, Desenvolvimento Urbano, Finanças, Governo, Representação, Saúde e Serviços Municipais.


Ações na saúde


Os documentos referentes à área de Saúde chamam atenção pela relação que é possível fazer com os tempos atuais.


“Pode-se perceber que, a partir da década de 1850, com o aumento populacional na Cidade, aliado à estrutura sanitária precária, doenças como a febre amarela começaram a se alastrar entre a população, tornando-se necessária a adoção de medidas que pudessem conter o avanço das doenças”, relata o historiador. 


Ele destaca como exemplo o ofício redigido pelo médico sanitarista João Éboli, médico da Câmara Municipal, no qual solicita medidas urgentes, a fim de que a Cidade possa se prevenir de um novo ataque pandêmico. “Outro documento, por sua vez, trata da necessidade de criação de um hospital de isolamento para satisfazer as medidas complementares de quarentena”.


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