Encontro reúne 1.600 coroinhas de toda a Baixada Santista

Festa em Santos teve oração e gincana

Por: Sheila Almeida & Da Redação &  -  16/06/19  -  14:50
Crianças, jovens e familiares de mais de 40 igrejas católicas de toda a Baixada estavam presentes
Crianças, jovens e familiares de mais de 40 igrejas católicas de toda a Baixada estavam presentes   Foto: Alexander Ferraz/ AT

Cerca de 1.600 jovens se reuniram sábado (15) no colégio Liceu Santista, comemorando o Dia do Coroinha. Com palestra, gincanas e cachorro-quente, crianças, jovens e familiares de mais de 40 igrejas católicas de toda a Baixada Santista estavam no local.


Tinha coroinha de variadas idades, aprendendo mais sobre a missa ou dando bons exemplos aos mais jovens, como Kamily Ferreira, de 14 anos, por exemplo. Ela contou que há dois anos resolveu auxiliar no altar.


“Eu via os adolescentes vestidos assim na missa e me interessei. Vejo que ainda tem muito preconceito dos amigos da minha idade, porque parece que o simples fato de ser católico é errado. Mas falam muita coisa sem saber”, conta ela. “Mas o importante é fazer parte de alguma coisa, aprender valores e sobre Deus, que é tudo”, diz a jovem de Praia Grande.


Além dos jovens, pais e mães davam testemunho, como Ana Paula Ferreira Martins, de 35 anos, balconista e mãe do João Lucas Ferreira Martins, de 6. Ele queria contar: “Eu que quis ser coroinha”.


Segundo a mãe, o filho serviu de exemplo à família, que agora vai mais unida à missa e ouve o que passar à criança.


“Ele sempre pedia e eu até achava que não podia, porque ele ainda nem fazia catecismo. Perguntei e ele começou. Agora o testemunho dele serve de exemplo até para nós”, confessa.


O encontro promoveu emoção até nos pais. Fernanda Vieira, de 33 anos, autônoma e responsável pela Pastoral da Família, já foi coroinha e agora vê a filha Giulianna Sulador no mesmo caminho.


“Não falamos nada, mas ela recebeu o convite e faz tudo com tanto amor, que emociona”, contou.


Um dos organizadores do evento, Rodrigo de Lima Gomes da Silva, de 31 anos, estava satisfeito.


Antes coroinha e hoje seminarista, ou seja, estudando para ser padre, ele diz que estar perto do altar ajuda a saber mais sobre o chamado de Deus.


“E mesmo que esses jovens não queiram ser padres, se tornam diferentes, se importam com o outro, formando uma sociedade melhor”, diz.


O encontro terminou com a missa celebrada pelo bispo diocesano Dom Tarcisio Scaramussa, que ressaltou a importância da confraternização.


“É um encontro que reforça a fé e a convicção deles. Ser coroinha é ter a oportunidade de viver valores, ter uma importância na comunidade. Isso fortalece as lutas que eles terão que enfrentar no mundo de hoje”.


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