Edmur Mesquita é nomeado assessor especial em Santos

O novo assessor trabalhará diretamente com o secretário de Governo, Flávio Jordão

Por: Matheus Müller  -  17/04/21  -  22:25
A nomeação de Mesquita foi publicada no Diário Oficial desta sexta (16)
A nomeação de Mesquita foi publicada no Diário Oficial desta sexta (16)   Foto: Matheus Tagé/AT

Edmur Mesquista decidiu aceitar um novo desafio na carreira e será assessor especial dentro da Secretaria de Governo. Como missão: usar toda a experiência acumulada na carreira política para servir de interlocutor com os governos do Estado e Federal, assim entre as secretarias do Município.


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A nomeação de Mesquita foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (16). Ele agradeceu ao prefeito Rogério Santos (PSDB) pela confiança e fez elogios a Flávio Jordão, secretário da pasta, com quem trabalhará diretamente. “É uma alegria estar ao lado dele: jovem, habilidoso e competente no que faz”.


Sobre a função, o ex-vereador de Santos, deputado estadual, vice-presidente da Fundação Casa, subsecretário de Cultura e, depois, de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, diz que colocará a experiência em prática, bem como buscará articular políticas com os contatos feitos ao longo de anos. “Com a experiência como subsecretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, em função do grau de conhecimento que tenho, de tantos amigos que ainda participam do governo estadual e, também, do próprio Governo Federal, a gente tem canais que podem colaborar e estabelecer boas parcerias”, aponta.


Tudo isso, é claro, baseado nos objetivos definidos e metas a serem traçadas pela prefeitura de Santos. “Posso contribuir fazendo essa interlocução dentro da visão absolutamente institucional, de políticas de governo, mas sobretudo de Estado”.
Trabalho interno


Mesquita aponta que o trabalho também será voltado para dentro do Paço Municipal. Ele revela que vai buscar o diálogo entre as diversas secretarias, com objetivo de 'ser um facilitador' nas articulações. “Penso que esse passa a ser um papel estratégico”, diz. “Posso cooperar fortemente com os objetivos do governo (municipal), desde que definidas as prioridades. Trabalhar com metas, que é o papel de uma Secretaria de Governo”, completa.

O recém-nomeado assessor especial entende que ele e a Cidade têm nas mãos uma oportunidade positiva, pois, embora o momento seja complicado pela pandemia, “Santos tem dado exemplo extraordinário para o Estado e outras cidades (...) o Município está no caminho certo e o governo trabalha para atenuar a crise, dos problemas de saúde aos sociais”.


De acordo com Mesquita, ao observarem o bom trabalho realizado por Santos, as demais cidades se comprometem mais com as políticas públicas. “acaba irradiando para a região metropolitana (esse exemplo)”.


Ele, que também foi diretor-executivo da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), diz entender essa realidade. “Essa noção de conjunto que é fundamental, na visão estratégica, na união dos prefeitos e (na hora de) definir bandeiras que tenham essa capilaridade nos municípios”.


Sem partido


Mesquita deixou o PSDB em 2018, quando foi convidado para subsecretário de Desenvolvimento Metropolitano, durante o mandato de Márcio França (PSB), como Governador de São Paulo. Atualmente, porém, afirma estar bem sem partido e comprometido com boas ideias. “Não está no meu radar de preocupação a questão partidária, acho que em razão dessa liberdade e tantas interlocuções positivas (criadas) ao longo dos anos. Não há necessidade de fazer opção partidária nesse momento. Pelo contrário fico mais livre para conversar com todos. O importante é estar aberto e trabalhar em torno de ideias”.


Ele ressalta que está em outro momento da vida, e que o Brasil vive uma crise partidária muito forte. “As ideologias acabam afastando as pessoas. Agora, as ideias não. As pessoas são movidas por ideias. O que acredito nesse momento: boas ideias, bons projetos e pensa na melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

Tênis de mesa


Quando atendeu a Reportagem, Mesquita havia acabado de encerrar o treino de tênis de mesa, que além dos medicamentos e da fisioterapia, lhe foi apresentado como um tratamento para controlar o avanço do Parkinson, diagnosticado há oito anos.

Acontece que, de terapia, a modalidade esportiva virou competição. O agora assessor especial da Secretaria de Governo de Santos, também é vice-campeão mundial de tênis de mesa – medalha conquistada no Campeonato Mundial de Mesa-tenistas com Parkinson, na cidade de Mount Pleasant, em Westchester County, Nova Iorque.


Por conta da pandemia, ele tem treinado duas vezes por semana no prédio em que mora, com o técnico Maeda. O próximo desafio será o torneio mundial em Berlim, na Alemanha.


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