Dezesseis partidos já têm nomes para concorrer à Prefeitura de Santos

Ao menos 16 partidos têm pré-candidatos ao Executivo, filiados que se puseram à disposição ou políticos com grande potencial de votos para disputar sucessão de Paulo Alexandre Barbosa

Por: Sandro Thadeu & Da Redação &  -  11/02/20  -  00:49
Corte nos vencimentos foi anunciadoem live pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa
Corte nos vencimentos foi anunciadoem live pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa   Foto: Carlos Nogueira/AT

A pouco menos de oito meses das eleições municipais, as conversas e as reuniões para discutir nomes de possíveis concorrentes à Prefeitura de Santos começam a se intensificar. 


Ao menos 16 partidos têm pré-candidatos ao Executivo, filiados que se puseram à disposição ou políticos com grande potencial de votos para disputar a sucessão de Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).


Como em anos anteriores, muitas surpresas e alianças inesperadas podem ocorrer até o dia 5 de agosto, data limite para a realização das convenções partidárias.


Embora a data do pleito (4 de outubro) pareça distante para a maioria da população, o clima esquentou de vez a partir da noite do último dia 3, quando o deputado estadual Kenny Pires Mendes, o Professor Kenny (PP), admitiu pela primeira vez que pretende concorrer ao Palácio José Bonifácio neste ano.


O PSDB possui hoje três nomes interessados em disputar a prefeitura: o vereador Augusto Duarte, o secretário de Saúde, Fábio Ferraz, e o titular da pasta de Governo, Rogério Santos, que é apontado nos bastidores como o nome favorito de Paulo Barbosa.


Porém, o presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, entende que o candidato ideal da sigla seria o ex-prefeito e ex-deputado federal João Paulo Papa, que governou a Cidade de 2005 a 2012. Papa ainda não se posicionou.


Mais nomes


O PSL tem como pré-candidato ao Executivo seu presidente estadual e deputado federal Júnior Bozzella. Segundo ele, há outros nomes na sigla que estão habilitados a entrar na disputa.


O PSB cogita lançar a deputada federal Rosana Valle. Em entrevista na última segunda-feira, ela disse que tomará a decisão até junho. 


O DEM tem como pré-candidato o deputado estadual Paulo Corrêa Júnior, que, em 2004, participou do pleito pelo PDT. 


Já o vereador e presidente do MDB santista, Antônio Carlos Banha Joaquim, se colocou à disposição da legenda para concorrer à administração municipal pela primeira vez.


Quem pretende estrear nas urnas neste ano é o desembargador aposentado Ivan Sartori, que está filiado ao PSD. Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, ele já se apresenta desde o ano passado como pré-candidato a prefeito.


O empresário João Villela foi o filiado escolhido no processo seletivo pelo Novo para disputar o Executivo. Será a primeira vez que a legenda lançará alguém em busca da cadeira mais importante do Palácio José Bonifácio. 


Luiz Fernando Lobão é o prefeiturável do PTC. Ele ficou conhecido na cidade por ser um dos organizadores das manifestações realizadas em 2015 e em 2016 contra o PT, favoráveis ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).


Em 2016, o Cidadania (antigo PPS) lançou o então vereador Marcelo Del Bosco para entrar na briga pela sucessão municipal. Quatro anos depois, quem está disposto a encarar esse desafio é o diretor de teatro Tanah Corrêa.


No mês passado, o PV também definiu o nome que concorrerá ao Executivo pela legenda: o empresário Moyses Fernandes, que foi vice de Del Bosco no último pleito, quando militava no DEM.


Oposicionistas também se mexem


Como vem ocorrendo desde 2008, o PSOL deverá lançar um nome para a disputa: Guilherme Prado, formado em Relações Internacionais e mestrando em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC. Ele também é um dos coordenadores do Livres Rede de Produção e Consumo Consciente da Baixada Santista.


Segundo o presidente do PT santista, vereador Chico Nogueira, apenas um filiado se apresentou interessado em concorrer ao Executivo: o advogado e jornalista Douglas Martins, que foi secretário-adjunto da Promoção da Igualdade Racial no Governo Lula. A sigla já governou a Cidade em duas gestões seguidas (1993- 1996 e 1996-2000, com Telma de Souza e David Capistrano, respectivamente).


O diretório municipal do PMN iniciou uma grande reformulação em agosto, quando o microempresário Marcelo Medrado assumiu o comando da legenda. Conhecido por sua atuação nas redes sociais, ele se afastou da presidência da legenda para se dedicar à pré-campanha. A agremiação já preparou um plano de governo, intitulado Uma Cidade para Todos.


O presidente do PDT de Santos, Rodnei Oliveira da Silva, o Nei da Estiva, disse que o partido vive um período de crescimento e que há um grande número de pré-candidatos à Câmara.


Um deles poderá ser escolhido para concorrer ao Executivo. Conforme apurado pela Reportagem, o médico endocrinologista e especialista em Saúde Pública Marcio Aurélio Soares colocou-se à disposição da agremiação para entrar na briga pela sucessão de Paulo Barbosa. 


O PCdoB fez uma reunião no último sábado e definiu que terá candidatura própria ao Executivo, como 2016, quando Carina Vitral disputou o pleito. Segundo o presidente local da sigla, Thiago Andrade, uma das opções cogitadas para encarar esse desafio é o médico e ex-vereador Evaldo Stanislau.


O PSTU também deverá ter um nome para concorrer à Prefeitura, mas o pré-candidato ainda não está definido.


Logo A Tribuna
Newsletter