Dez mil vão às ruas celebrar a Independência em Santos
Milhares de civis e militares se apresentaram na Avenida Bartolomeu de Gusmão
Cerca de 10 mil pessoas assistiram, no sábado (7), ao desfile cívico-militar em comemoração aos 197 anos da proclamação da Independência do Brasil. Na Avenida Bartolomeu de Gusmão, na Aparecida, 45 escolas, 12 entidades, mais de 2 mil militares fardados celebraram a data histórica.
Os grupos chamaram a atenção do público, com cores, sons e coreografias. Instituições de ensino, entidades assistenciais, igrejas e esportistas participaram do desfile, dividido em escolar, comunitário e militar.
A apresentação celebrou o 7 de setembro de 1822, quando, às margens do Rio Ipiranga, na Capital, Dom Pedro I declarou a independência do país.
“O povo brasileiro pôde, a partir daquela data, escolher o seu destino”, destacou o comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, o general de brigada Alexandre de Almeida Porto.
Para o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), a data serve para lembrar a independência e cultivar os bons exemplos que ajudaram a construir a nação.
“Aqui em Santos, a gente tem uma responsabilidade maior por conta de ser a cidade do Patriarca da Independência, José Bonifácio. Então, a gente tem que cultivar cada vez mais esses bons valores”, afirmou.
Para o capitão de fragata Marcelo Adahir Vieira Ferreira, que representou a Capitania dos Portos de São Paulo, eventos como este aproximam a sociedade do mundo militar.
Boas memórias
Para a auxiliar de enfermagem Maria José Galdino dos Santos, o 7 de setembro é uma oportunidade de relembrar o passado. “Sempre gostei de educação e das tradições militares”.
A filha dela, Kelly, está de olho no futuro. Estudante de Educação Física, ela pretende atuar com reabilitação pessoas com deficiência, principalmente surdos e deficientes visuais – que também participaram do desfile.
O aposentado Antônio Pereira Maria levou quase toda a família para o desfile. Todos foram apoiar a neta, que pretende seguir carreira militar. “Isso não tem preço. É a nossa vida. É bom ver pessoas que procuram ajudar o próximo”.
