Coletivos se mobilizam pró Casa do Hip Hop

O objetivo é ter um espaço para desenvolver atividades relacionadas aos quatro elementos (MC, DJ, Danças Urbanas e Grafite)

Por: Isabela dos Santos & Colaboradora &  -  24/10/19  -  00:46
Vereadora Telma de Souza apoia os coletivos na sessão da Câmara
Vereadora Telma de Souza apoia os coletivos na sessão da Câmara   Foto: Divulgação

Coletivos e representantes do movimento hip hop da Baixada Santista se mobilizam para ocupar a Casa de Cultura Hip Hop de Santos. O objetivo é ter um espaço para desenvolver atividades relacionadas aos quatro elementos (MC, DJ, Danças Urbanas e Grafite). 


Na segunda-feira (21), o movimento em prol da Casa esteve na Câmara Municipal, em uma sessão ordinária, para apresentar suas demandas e simbolizar o interesse pelo espaço.  


A ocupação está garantida no Plano Municipal de Cultura (PMC) de Santos (lei nº 3372), conforme destaca o secretário de Cultura, Rafael Leal. “A Casa está no nosso plano e anda com a vontade da Administração de ocupar o Centro Histórico. Estamos diagnosticando os imóveis, junto com a Prefeitura, Conselho Municipal de Cultura e o segmento do hip hop”.  


Oficinas, aulas, debates e eventos serão desenvolvidos na Casa. O endereço ainda não foi definido, porém, será no Centro de Santos, para facilitar o acesso.  


Os imóveis em potencial serão visitados pelos envolvidos e o mais apropriado será o escolhido. O processo tem apoio do Conselho Municipal de Cultura (Concult) de Santos.  


“Nossa função é acompanhar o processo de concretização das ações previstas no Plano Municipal de Cultura. Semana que vem faremos as visitas técnicas, em parceria com a Prefeitura, Secretaria de Cultura e a galera do hip hop”, afirma o presidente do Concult, Junior Brassalotti.  


Após a escolha do local, haverá o trâmite burocrático para obter a documentação necessária. Por isso, o secretário de Cultura afirma não ter previsão para a ocupação definitiva.  


Hip Hop na ativa 


O movimento para ocupar a Casa de Cultura Hip Hop de Santos não tem um porta-voz ou figura central. Os mobilizadores afirmam que qualquer um pode participar, por se tratar de um movimento coletivo.  


Assim, coletivos, artistas e representantes do hip hop da região podem levar projetos e demandas para as suas reuniões. Eles também recolhem assinaturas de grupos e artistas por meio de carta de apoio, e da população com abaixo-assinado para comprovar o interesse da sociedade no espaço.  


Os interessados podem entrar em contato pela página


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