Câmara de Santos terá painéis solares e será autossuficiente em energia
Compra e instalação de placas de captação de energia solar foram finalizadas; medida custará R$ 838 mil
Ao custosuperior aR$ 838mile quase um ano e meio após o início dos debates, aCâmara de Santossinalizaaderirà onda de sustentabilidade e respeito ao meioambiente. Com a promessa de autossuficiência energética,o Castelinho – sede do Legislativo santista –será equipadocom sistema de placas fotovoltaicas para captação de energia solar. A Casa fala em recuperação do investimentopúblico em umprazo de30 meses.
Conforme resumo do contrato,publicado na edição de terça-feira (28) do Diário Oficial (DO) de Santos, os trabalhos serão realizados pela empresaControlEnergia Solar. A vencedora da licitaçãopúblicaterá prazo de um ano para finalizar a implantação do modelo de menor impacto ambiental para geração de energia. A expectativa é quea intervenção seja concluída até janeiro de 2021.
Opresidente da Câmara,Rui DeRosis(MDB),fala em economia aos cofres públicos em longo prazo.Pelos seus cálculos, o uso da energia limpaserá responsável por uma redução de até R$ 300 mil por ano, que atualmente são gastos no fornecimento do insumo convencional. Com isso, o político estima queo empreendimento será pago em dois anos e meio, apenas com as cifras poupadas com energia elétrica.
O emedebista afirma que a proposta está alinhada às medidas sustentáveis adotadas pelo Legislativo santista. A primeira fase reduziu a dependência depapeis, com o uso documentos digitais.
“A Câmara de Santos entra definitivamente na era da modernidade e da sustentabilidade ambiental. Além da energia solar, já implantamos um sistema de tramitação totalmente digital, com isso, o Poder Legislativo poupará cerca de 300 mil folhas anualmente –100% dos papéis utilizados na tramitação–,reforçando suas ações de sustentabilidade e preservação ambiental”,dizDeRosis.
Projeto
Os estudos para o uso de energia limpa na Casa foram iniciados em 2018, na gestão deAdilson Júnior (PTB), durante o biênio em que esteve à frente da Mesa Diretora. Na ocasião, o político estimava que até 80% da energia elétrica usada no prédio poderia ter o sol como fonte primária.
Na ocasião, a novidade foi anunciada como o primeiro imóvel públicosantistaa contar comatecnologia.Contudo, o atraso para que aproposta avançasse fezo Legislativoperder otítulo. No fim do ano passado, a prefeitura inaugurou a Unidade Municipal de Educação (UME) Prefeito Paulo Gomes Barbosa, que conta com sistema de captação de energia solar.
A concorrência pública para aquisição e instalação do projetona Câmarafoi iniciada em novembrode 2018,com a entrega das propostas das empresas interessadas. A fase terminou nesta semana,com a homologação do resultado publicado no DO de Santos. Segundo a Casa, após essa fase, vai ocorrer a assinatura do contrato com a empresa vencedorae, posteriormente, oiníciodasinstalações dos painéis solares.
