Apresentação do cantor Ray Conniff em Santos, último bonde a circular na Cidade, a história do sírio Elias Bakhos, o primeiro projeto de túnel ligando Santos a Guarujá, a explosão do gasômetro. Quem se interessa pela história de Santos já deve ter ido buscar informações sobre esses e outros episódios no blog memoriasantista.com.br. Ali, textos escritos de forma leve e fotos extraídas de acervos e documentos inéditos exibem centenas de fatos que marcaram a trajetória da Cidade em seus 475 anos. Mas para continuar contando essas histórias, o Memória Santista agora pede ajuda.
O blog nasceu em 2014 e é uma criação do jornalista Sergio Willians, que também responde pelo projeto Era uma vez Santos, publicado quinzenalmente em A Tribuna. Sergio focou sua trajetória profissional em pesquisar a história, especialmente a de Santos.
Para alimentar o Memória Santista, Sergio recorre a documentos, jornais antigos, manuscritos e até atas de reuniões históricas e sessões legislativas. Parte de suas buscas é feita nos acervos do Instituto Histórico e Geográfico de Santos (onde é presidente), na Fundação Arquivo e Memória de Santos, na Sociedade Humanitária, entre outras instituições ligadas à cultura e à preservação da memória.
Novidades
O blog conta, atualmente, com mais de 10 mil leitores todos os meses, mas não há financiamento público ou empresas patrocinadoras. Ir atrás de material, editá-lo e manter os custos de hospedagem do blog vêm pesando no bolso do jornalista, que não tem emprego formal desde janeiro. Por esse motivo, lançou uma campanha de apoio, com doações a partir de R$ 10,00.
“Há mais de 20 anos fiz da história de Santos a minha bandeira, o meu ideal. Gostaria de poder continuar esse trabalho”, diz Sérgio, que pretende, caso consiga novos apoiadores, lançar novidades nos próximos meses.
A ideia é reforçar o conteúdo audiovisual, com uma primeira websserie de 16 capítulos sobre Santos no período colonial. Como em plataformas de filmes e músicas, a proposta é que o interessado compre a série e vá assistindo em capítulos.
“Nem tudo está escrito em livros, nem em reportagens. Muitas coisas estão em documentos históricos, e essa é a ideia do Memória Santista. Quero que se transforme em uma grande plataforma, feita de curiosidades, fatos inéditos. É uma forma de manter viva essa história”.
Como ajudar
Para ser um colaborador do Memória Santista basta acessar este link