Passar para a iniciativa privada a administração de teatros e prédios que são patrimônio histórico de Santos. É a proposta do vereador Antônio Carlos Banha Joaquim (MDB) para resolver a questão da preservação e do gasto de dinheiro público na região.
Em visita recente à diretoria do Grupo Tribuna, o vereador, que é presidente do diretório municipal do partido e pré-candidato declarado a prefeito, aposta nessa saída para a área da Cultura, caso seja eleito.
“O órgão público não tem competência de gerir patrimônio histórico, nem teatro e nem recursos culturais. Eles não têm expertise, não têm conhecimento e nem know how”, avalia.
Ele dá como exemplo o Teatro Coliseu, que ficou fechado por muitos anos, passou por reformas e, até o final deste ano, deve ter por nova obra de restauro.
“Não tem condições. É humanamente impossível o Poder Público administrar. Eu falei isso (em todas as gestões anteriores) e gastaram mais. Não tem outro caminho que não o de privatizar”, afirma ele, que inclui na lista os teatros municipais Braz Cubas e Guarany.
Banha acredita que o Município deve dar prioridade a Saúde, Educação e Assistência Social e precisa equacionar a estrutura administrativa da Prefeitura para que haja controle dos gastos, referindo-se aos departamentos de obras de cada secretaria municipal.
Ele defende, ainda, que os assuntos de interesse geral da Cidade sejam debatidos amplamente com a população e conduzidos e centralizados pelo chefe do Executivo.
“O prefeito tem que ser o maestro da Cidade. Enquanto tiver uma Prefeitura e 23 prefeiturinhas, não vai adiantar”, avalia.