Bancários fazem protesto em Santos contra cortes de gratificações

Mobilização ocorreu nesta quarta-feira (12), na agência do Banco do Brasil que fica no Centro

Por: Por ATribuna.com.br  -  13/02/20  -  00:41
Decisão torna menos rígida a volta presencial de funcionários das agências da Baixada Santista
Decisão torna menos rígida a volta presencial de funcionários das agências da Baixada Santista   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Contrários a cortes de gratificações, trabalhadores do Banco do Brasil realizaram, nesta quarta-feira (12), uma operação tartaruga. Na região, os atos foram concentrados na agência da Rua XV de Novembro, em Santos. O Sindicato dos Bancários fala em adesão de mais de 100 funcionários.


A presidente da entidade regional, Eneida Koury, afirma que a medida ocorreu em protesto a programas que achatam salários dos trabalhadores “para pagar altos salários” aos executivos do banco. 


“Isso sob o argumento de não perder talentos para a concorrência, já que o assédio de [bancos] privados é grande”. 


Segundo a sindicalista, os recursos para bancar os pagamentos do alto escalão virão de um corte dos salários dos demais trabalhadores. Para isso, foi criado um programa de metas e remuneração variável como forma de repor as perdas.


O BB anunciou no começo do mês que pagará até quatro salários adicionais por ano para funcionários que cumprirem metas de desempenho, uma iniciativa para conter a fuga de pessoal para o setor privado.


“Os trabalhadores deixam de receber o que está garantido para buscar [metas] impossíveis”, diz a sindicalista.


Em nota, o BB confirma ter anunciado o novo modelo de remuneração, “que visa impulsionar a alta performance e preparar a empresa para os novos desafios” do setor financeiro. 


Privatização


Os bancários realizam nesta quinta-feira (13) o Dia Nacional de Luta Contra a Privatização da Caixa. Na região, as atividades vão ocorrer na agência da Rua Jacob Emmerick, 215, em São Vicente.


A manifestação acontece a partir das 10h. “Vender a Caixa é jogar o dinheiro do povo no lixo”, diz Eneida.


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