Audiência pública debate novos pedágios na Baixada Santista

Frente Parlamentar organiza nesta sexta-feira evento que discutirá proposta da Artesp de concessionar rodovias e instalar novas praças de pedágio

Por: De A Tribuna On-line  -  12/12/19  -  09:52
Intenção é iniciar o estudo de reorganização viária pelo Sistema Anchieta-Imigrantes
Intenção é iniciar o estudo de reorganização viária pelo Sistema Anchieta-Imigrantes   Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/AT

Uma audiência pública debate, nesta sexta-feira (13), a implantação de novos pedágios na Baixada Santista. Organizada por uma Frente Parlamentar coordenada pelo deputado estadual Luiz Fernando Teixeira, o encontro “Chega de Pedágios” contará com a presença de deputados da região, para discutir a proposta da Artesp de concessão de rodovias na Baixada (Padre Manoel da Nóbrega) ou de acesso à região (Mogi-Bertioga), e a intenção de instalar novas praças de pedágio em uma área que, segundo a frente, não suporta mais nenhuma.


A audiência pública acontece às 18h, no Sindicato dos Urbanitários (Rua São Paulo, 26, Vila Belmiro, Santos), e é aberta para a participação de munícipes. Contará com a participação dos deputados Caio França, Paulo Corrêa, Professor Kenny e Tenente Coimbra.


Luiz Fernando afirma querer ampliar as conversas sobre concessão de rodovias na Baixada Santista, em especial a Padre Manoel da Nóbrega (SP-055). “A região já tem o pedágio mais caro do país, e criar mais como alternativa para manutenção das rodovias não é razoável, uma vez que já são muitos os pedágios”, defende.


Deputados também reivindicam que as audiências públicas oficiais do governo que já ocorreram sejam canceladas, pela falta de divulgação e convocação em horários em que a população não poderia estar presente – às 10h. Segundo os parlamentares, as audiências são obrigatórias e têm como objetivo informar o cidadão comum sobre as mudanças a serem realizadas pelo estado.


“A possibilidade de mais pedágios tem deixado os munícipes das nove cidades da Baixada Santista muito preocupados. Afinal, estão programando a instalação de diversas praças, o que vai aumentar o custo de vida nas cidades, dificultando para moradores e afugentando ainda mais os turistas. Sem contar o aumento do custo de carga a cada pedágio, ou seja, a ação vai em desencontro do desenvolvimento da região e leva prejuízo”, finaliza o coordenador da Frente Parlamentar.


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