Atrasada, obra no Marapé, em Santos, vai ficar para setembro

Serviço deveria ser finalizado na próxima semana, mas mau tempo fez com que a empresa contratada não o terminasse

Por: Da Redação  -  18/05/19  -  20:58
Chuva atrapalhou, diz prefeitura. Passarelas são parte do serviço
Chuva atrapalhou, diz prefeitura. Passarelas são parte do serviço   Foto: Nirley Sena

Os moradores das avenidas Moura Ribeiro e Nilo Peçanha, no bairro Marapé, em Santos, que esperavam uma revitalização completa das ruas pronta na próxima semana vão ter que esperar até setembro.


A obra começou em novembro. Previam-se novos passeios acessíveis, passarelas, sinalização viária horizontal, iluminação pública, paisagismo, ciclofaixa e restauração de muretas do canal. A prefeitura esperava terminar o serviço dia 25, mas o mau tempo fez com que a empresa contratada para o serviço, a Construtora Interiorana, não o terminasse. 


A obra tem outro problema: em fevereiro, durante chuvas, paredes internas do canal caíram. Por isso, a empresa pediu aditamento de contrato por 120 dias e mais verba – de R$ 2,3 milhões para R$ 2,8 milhões.


O projeto também prevê a substituição de 46 árvores, que já começaram a ser cortadas. Um laudo da Secretaria de Meio Ambiente apontava problemas nelas, como a existência de cupins ou raízes que quebravam muretas e taludes do canal.


As calçadas foram quase todas concretadas, mas alguns trechos já concluídos têm espaços livres para árvores que ocupam mais de dois terços do passeio. Isso restringe a área para pedestres, cadeirantes e pessoas com carrinhos de bebê. 


O chefe da Seção de Obras de Infraestrutura da prefeitura, Rodrigo Monteiro, explica que nestes pontos devem ser postas peças de concregrama, para que se possa andar por ela e plantar grama ali.


O próximo passo da obra é fazer quatro novas passarelas sobre o canal, pois as quadras são muito longas. As vias também devem ganhar 126 postes com iluminação de LED.


Outra possível mudança no projeto original seria na abertura de uma ciclofaixa. Por resistência dos moradores, o empreendimento será reavaliado e não deve ser feito agora.


“Como toda obra, atrapalha um pouco, gera um pouco de trânsito, mas depois, quando tudo acaba, dá uma cara nova e valoriza tudo”, afirma a cozinheira Rosilene da Silva, de 49 anos, que mora em um condomínio na região.


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