Até março, Santos terá duas novas unidades de saúde

A Prefeitura de Santos pretende entregar, até março, dois equipamentos de saúde: o novo Ambulatório de Especialidades (Ambesp) Central e a reforma da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste.

As organizações sociais (OSs) interessadas em participar da seleção para gerenciá-los têm de manifestar interesse, no máximo, até esta quinta-feira (28). Segundo a Secretaria de Saúde, 21 instituições locais estão qualificadas.

Ações conjuntas entre Poder Público e OS já são adotadas na gestão do Complexo Hospitalar dos Estivadores e das UPAs Central e da Zona Noroeste.

O secretário de Saúde, Fábio Ferraz, afirma que a abertura dos envelopes com as propostas das interessadas em administrar o novo Ambesp será em 13 de dezembro. Para a UPA da Zona Leste, a previsão é que a escolha ocorra em 13 de janeiro. “As organizações serão avaliadas pelo projeto técnico de qualidade, atrelado à economicidade”, diz. 

Novo Ambesp

Em fase final de construção, numa parceria com a Fundação Lusíada, o novo Ambesp ficará num imóvel de 4 mil metros quadrados na esquina das ruas Manoel Tourinho e José Francisco Valença, no Macuco.

A prefeitura espera ampliar em até 67% a capacidade diária de atendimento no local, de 600 para, no máximo, 1.000 pacientes por dia. Para isso, o horário de funcionamento será maior: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h. Hoje, é de segunda a sexta, das 7h às 17h. 

Ferraz afirma que a OS vencedora deve receber cerca de R$ 2,1 milhões por mês para consultas, cirurgias e exames. O número de procedimentos médicos deve passar de 88 mil para 190 mil por ano.

“Com a ampliação no funcionamento da unidade e dos serviços, vamos reduzir a espera por consultas e exames especializados para a meta de atendimento, de até 30 dias a partir do pedido médico”, continua. O novo Ambesp deve começar a funcionar em fevereiro.

UPA: Em março

Para o mês seguinte, o secretário prevê a entrega da UPA da Zona Leste. 

A unidade substituirá o atendimento do pronto-socorro, que está em um imóvel provisório, e permitirá a remodelação das redes de urgência e emergência do município.

Ferraz explica que o contrato de gestão da UPA terá uma diferença para o das demais: incluirá serviço de remoção de pacientes, para desafogar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A OS vencedora receberá até R$ 1,7 milhão, por mês, para 2.700 procedimentos ambulatoriais, 12 mil exames diagnósticos e 15 mil consultas – o dobro das realizadas no PS em 2018 (7.620 consultas). 

A UPA ocupará 3 mil m² na Praça Visconde de Ouro Preto, s/nº, no Estuário. A construção está na fase final, ao custo total de R$ 8,8 milhões, com verba do Ministério da Saúde e da empresa portuária Ageo, como compensação à Prefeitura por obras privadas. Também terá R$ 1,1 milhão para equipamentos, destinados pela Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).