Ambesp fecha e só retoma funcionamento em 10 de setembro
Prédio terá obras emergenciais, e serviços são transferidos
Pacientes da rede pública de saúde de Santos precisam ficar atentos: a partir desta sexta-feira (30), o Ambulatório de Especialidades (Ambesp) da Região Central Histórica, que funciona na Avenida Conselheiro Nébias, 199, na Vila Nova, passará por obras emergenciais, interrompendo o atendimento à população até 9 de setembro.
Segundo a Prefeitura, haverá troca do forro de isopor, limpeza dos aparelhos de ar condicionado, instalação de pontos de rede e impressoras, limpeza e higienização geral. A rotina de atendimento no Ambesp deve ser retomada em 10 de setembro.
No começo de agosto, médicos do ambulatório ameaçaram interromper o atendimento por causa do precário estado de conservação do imóvel, com acúmulo de fezes de pombo no teto. A Tribuna publicou diversas matérias nos últimos anos com queixas de pacientes.
O que muda
Alguns serviços do Ambesp serão transferidos para um imóvel anexo à Seção de Recuperação e Fisioterapia, que funciona na Av. Conselheiro Nébias, 267, Vila Nova. Entre eles, retirada de medicamentos de pacientes do Ambesp, atendimentos de tratamento fora do domicílio (TFD) e reuniões do grupo de tabagismo.
Atendimentos da farmácia e do TFD ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas, e os demais, por agendamento. O ambulatório de trauma de urgência, que retira gesso, por exemplo, vai para o Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (Rua Agamenon Magalhães, s/nº, Castelo).
Ano que vem
Paralelamente a essas melhorias, está em fase final de construção o imóvel de 4 mil metros quadrados onde funcionará a nova sede do Ambesp Central, na esquina das ruas Manoel Tourinho e Rua José Francisco Valença, no Macuco.
O prédio contará com centro cirúrgico, farmácia, salas de raios X e de gesso, 33 consultórios, salas para exames e curativos, auditório para capacitações e treinamntos.
A obra é uma parceria da Prefeitura de Santos com a Fundação Lusíada, sem custos ao Município e que resultará no fim do pagamento de aluguel de R$ 40 mil mensais do imóvel na Vila Nova.
A previsão para o início de operação do novo prédio é o começo do ano que vem.
