Retomada de visitas em presídios e saídas temporárias são avaliadas em São Paulo

Secretarias da Administração Penitenciária e da Saúde se reúnem nesta sexta-feira (11) para debater o tema, que inclui também retomada de serviços educacionais e religiosos nas cadeias paulistas

Por: Da Redação  -  11/09/20  -  09:08
Presos também escalaram a muralha de concreto,
Presos também escalaram a muralha de concreto,   Foto: Rogério Soares/AT

A Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) terá reunião, nesta sexta-feira (11), com representantes da pasta da Saúde para discutir a retomada gradual de visitas, saídas temporárias e de serviços educacionais e de assistência religiosa nas unidades prisionais – suspensos por causa da pandemia de Covid-19.


'Assine o Portal A Tribuna agora mesmo e ganhe Globoplay grátis e dezenas de descontos'


A informação foi prestada nesta quinta-feira (11), durante visita a Santos, pelo titular da SAP, Nivaldo Restivo. O encontro de hoje servirá “para conciliar a parte mecânica da retomada com a parte téncica da saúde. (...) Não há necessidade de esperar a vacinação” contra a covid-19, disse o secretário.


Restivo declarou que a restrição do contato com o público externo e medidas de limpeza de ambientes, higiene corporal e entrega de equipamentos de proteção individual resultaram em taxas inferiores à média estadual de contaminação e mortes por coronavírus.


Segundo a SAP, dos 8.366 presos na Baixada Santista, 13 contraíram a doença. Em caso de suspeita, o detento é isolado e, se infectado, mantido na enfermaria da prisão. “E, no Estado todo, a taxa de letalidade da população carcerária não chega a 1%, o que está bem abaixo da média que a gente tem observado”, disse Restivo.


Os critérios e o avanço de fases do Plano São Paulo, para retomada geral de atividades no Estado, não serão levados em conta na discussão de hoje. Restivo exemplificou que uma região pode estar na fase verde do plano, mais flexível, mas prisões nela existentes podem ter visitantes de localidades em níveis mais restritivos, como o laranja.


Logo A Tribuna
Newsletter