Restaurantes Bom Prato de todo o estado passam a ter jantar e abrir aos fins de semana
Medidas adotadas em Santos nos últimos dias acabam expandidas às demais unidades paulistas
Todos os restaurantes Bom Prato no estado terão os serviços ampliados a partir de quarta-feira (1º), com oferecimento de jantares a R$ 1 e abertura aos fins de semana, com três refeições diárias. A medida já havia sido adotada nas quatro unidades de Santos na semana passada e agora foi ampliada.
Na região, serão atingidos os restaurantes de Cubatão (Rua Cidade de Pinhal, 61), Guarujá (Avenida Áurea Gonzales de Conde, 47) e São Vicente (Rua Ipiranga, 479, e Rua Tupã, 421).
Em Santos, há as unidades Mercado (Praça Iguatemi Martins, s/nº), Zona Noroeste (Avenida Nossa Senhora de Fátima, 517), Morro São Bento (Avenida Santo Antônio do Valongo, 546) e Vila Gilda (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.349)
O novo esquema, segundo o governador João Doria (PSDB), irá vigorar por 60 dias, podendo ser prorrogado. Conforme o governador, o investimento será de R$ 18 milhões e, ao todo, serão servidas 1,2 milhão a mais de refeições ao mês, atendendo 2,4 milhões de pessoas no estado. O café da manhã custa R$ 0,50. Almoço e jantar, R$ 1 cada. Os anúncios foram feitos nesta segunda-feira (30), em entrevista coletiva.
“Os restaurantes vão servir em embalagens descartáveis. O serviço não será feito por razões sanitárias dentro dos restaurantes", disse o governador, que novamente defendeu a quarentena e reforçou os pedidos para que a população fique em casa.
“Com o fechamento de outros restaurantes e muitas organizações sociais em quarentena, precisamos duplicar nossos esforços. Pelos próximos 60 dias, vamos garantir três refeições balanceadas e de qualidade todos os dias”, afirmou a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Célia Parnes.
Equipamentos
Doria anunciou, também, que a bancada paulista de deputados e senadores destinará R$ 200 milhões em emendas parlamentares. Deste montante, R$ 83 milhões serão para a compra de mil respiradores e equipamentos proteção individual para profissionais da Saúde no estado.
Já R$ 115 milhões serão repassados a entidades de Saúde públicas e privadas que atuam com o Governo do Estado e os outros R$ 21 milhões irão para a Prefeitura de São Paulo, para ajudar na gestão de combate à pandemia.
