Rede hoteleira da Baixada Santista mira retomada econômica neste mês: 'Estaremos mais fortes'

Setor enfrentou prejuízos e baixa ocupação em janeiro devido a pandemia de Covid-19

Por: Daniel Gois  -  10/02/21  -  09:48
Hotéis implantaram medidas sanitárias e já recebem consultas para o fim do ano
Hotéis implantaram medidas sanitárias e já recebem consultas para o fim do ano   Foto: Matheus Tagé/AT

O retorno da Baixada Santista para a fase amarela do Plano São Paulo trouxe otimismo e expectativa de crescimento para quem vive a realidade da rede hoteleira na região. Durante a pandemia, o setor se adapta continuamente para manter a confiança dos hóspedes e reduzir os riscos de contágio.


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Gerente geral do Comfort Hotel Santos, Felipe Gonçalves destaca que os protocolos de segurança têm sido revisados a cada vez que a região muda para uma fase mais ou menos restritiva. Ele espera que a confiança dos clientes nesses protocolos aumente, estando a Baixada Santista em uma fase menos restritiva.


"Fizemos um planejamento para minimizar os prejuízos em 2021, adaptamos nossa estrutura para uma ocupação menor com foco em nosso protocolo de segurança. Não entendemos que o investimento em protocolos seja uma despesa ou traga algum prejuízo. Vemos um valor intangível nesse investimento, pois teremos a confiança do mercado e do nosso hóspede a longo prazo. Estaremos mais fortes e adaptados para atender nosso público pós pandemia", afirma Gonçalves.


A região retornou para a fase amarela na última sexta (5), quando o Governo do Estado efetuou uma nova reclassificação das regiões no Plano São Paulo. Com isso, os comércios podem funcionar por até 10 horas diárias, até as 22h.


Antes, a Baixada Santista alternava entre as fases laranja e vermelha, as mais restritivas. O gerente geral do Park Inn By Radisson Santos, Denilson Althmann, estima que, em janeiro, a rede tenha tido ocupação média de 36%, número considerado baixo para a temporada de verão.


"As fases mais restritivas têm dificultado bastante o nosso trabalho. A insegurança da imprevisibilidade tem prejudicado qualquer planejamento, tanto para nós, como para os clientes que ficam inseguros na hora de definirem seus destinos de viagem", explica Althmann.


Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia estão viagens canceladas ou remarcadas, horários reduzidos em bares, restaurantes e atrações turísticas, assim como os próprios protocolos sanitários. Gonçalves estima que, no último retorno da região para a fase vermelha, houve uma estimativa de queda de 25% no faturamento durante o período.


"Nosso novo normal é a flexibilidade mediante toda diversidade imposta pela pandemia. A operação do hotel está montada e treinada para se adaptar a eventuais restrições. Usamos todo aprendizado do período em que estivemos em faixas mais restritivas", afirma Gonçalves.


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