Vereadora de Praia Grande sugere uso de recursos da União para criar ação social municipal

Parlamentar indicou uso dos R$ 36,3 milhões do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus destinados à cidade, como forma de minimizar o impacto financeiro dos mais afetados pela Covid-19

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/07/20  -  21:58
Parte do recurso pode garantir reforço no orçamento de 5,7 mil famílias de Praia Grande
Parte do recurso pode garantir reforço no orçamento de 5,7 mil famílias de Praia Grande   Foto: Antonio Marcos/AT

Parte dos recursos que o governo federal vai destinar a Praia Grande poderá ser usado na criação de um plano local para minimizar os efeitos da crise gerada pela pandemia.É o que pretende a vereadora Janaina Ballaris (PL), que apresentou  sugestões de eventual uso dos R$ 36.359.739,99 do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19), enviados à cidade. 


Os recursos fazem parte de um montante de R$ 60 bilhões que o governo federai vai repassar, em quatro parcelas, aos estados e municípios. O montante deve ser usado para reduzir os impactos que a pandemia tem provocados nas cidades. Contudo, a parlamentar afirma que ainda não há uma destinação clara para a verba que Praia Grande tem direito.  


“Até o momento, não temos notícia da proposição de algum programa de assistência aos ambulantes, carrinheiros, transportadores escolares, microempreendedores individuais e outros que estão impedidos de trabalhar e ganhar seu sustento em razão das medidas de isolamento social impostas”, reforça.  


Janaina sugere que a Prefeitura estude a criação de programas de auxílio financeiro para esses grupos, usando apenas dois terços do valor que o governo federal destinou à Praia Grande. “Assim, podemos injetar R$ 24.239.826,66 na economia local, e parte desse dinheiro volta aos cofres públicos em forma de taxas e impostos”, diz. 


Conforme ela assegura, essa fração seria suficiente para atender 5.770 famílias com R$ 700,00 durante seis meses. “Uma cesta básica, apesar do nome, não oferece o básico para alimentar uma família durante um mês. As pessoas, especialmente ambulantes, carrinheiros, transportadores escolares, taxistas, microempreendedores individuais, desempregados entre outros, estão com fome e impedidos de trabalhar”, argumenta.  


Outra sugestão seria utilizar esse valor para custear 50% do subsídio do transporte público municipal, diminuindo o impacto financeiro das pessoas que utilizam os coletivos na Cidade. “É uma alternativa de investir na qualidade de vida das pessoas que tem sofrido com o impacto econômico da pandemia, garantindo melhor usabilidade do serviço público e cuidando da nossa gente”, sugere Janaina. 


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