Praia Grande é a segunda cidade da Baixada Santista com mais casos e mortes por coronavírus, apenas atrás de Santos. Ao mesmo tempo que a Covid-19 avança na região, o município ainda tem fôlego para atender aos infectados. O Hospital Irmã Dulce tem 67,5% de ocupação nos 40 leitos de enfermaria e 66,6% nas 9 vagas de UTI, enquanto o Hospital de Campanha no Ginásio Falcão tem 100 leitos e atende 18 pessoas.
A prefeitura destaca ter à disposição o Ginásio Rodrigão, caso seja necessária a abertura de novos leitos. No Ginásio Falcão, além das vagas de enfermaria, existem cinco leitos semi-UTIs, que dispõem de respiradores para estabilizar pacientes que, eventualmente, apresentem piora no quadro, antes de serem transferidos para a UTIs.
Além do Hospital Irmã Dulce, outra unidade que conta com UTIs é a Casa de Saúde, são 20 no total. O hospital particular está cadastrado para receber infectados pela doença.
“Além da preparação dos prontos-socorros, do Hospital Irmã Dulce e Hospitais de Campanha, a cidade conta com 28 Unidades de Saúde da Família. Estas atendem casos leves de síndromes respiratórias, realizam testes para Covid-19, além de orientar e monitoram a evolução dos sintomas diariamente”, diz secretário de Saúde Pública, Cleber Suckow Nogueira.
Nogueira ressalta que essas ações, assim com a central telefônica para Covid-19, que já atendeu mais de 6.500 munícipes, com dúvidas, sintomas e prestando toda orientação a essas pessoas, influi diretamente no índice de recuperação e taxa de mortalidade.
“Praia Grande tem o maior índice de cura da Baixada Santista (74,54%) e o menor índice de mortalidade por Covid-19 (4,59%)”, destaca.
Central Telefônica
Por meio dos telefones 162 e 3495-1527, os moradores de Praia Grande podem tirar dúvidas sobre a doença, se orientar e ter acompanhamento profissional, caso apresentem algum sintoma de síndrome respiratória.
“Os profissionais que atendem são médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, odontólogos e educadores físicos da Secretaria da Saúde. Eles orientam, agendam consulta na unidade de saúde ou Pronto-socorro (se necessário) e fazem o monitoramento diário dos pacientes que estão com sintomas”, diz o secretário.
Por fim, Nogueira aponta que esse trabalho reduz a busca por Prontos-socorros ou unidade de saúde, evitando a exposição e contaminação cruzada.