Praia Grande realiza ações contra a febre amarela mesmo sem registro de casos

Vacina está disponível em todas as Unidades de Saúde da Família da cidade

Por: De A Tribuna On-line  -  07/02/19  -  19:45
Pesquisa criará maior banco de dados sobre vacinação no Brasil
Pesquisa criará maior banco de dados sobre vacinação no Brasil   Foto: Fred Casagrande/Prefeitura de Praia Grande

Apesar de não haver registros de febre amarela na cidade, Praia Grande vem realizando ações de prevenção contra a doença. A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do município disponibilizou doses da vacina em 27 Unidades de Saúde da Família (Usafas).


Segundo o secretário de Saúde Pública da cidade, Cleber Suckow Nogueira, quase 3 mil vacinas já foram aplicadas em 2019. Em 2018, foram cerca de 115 mil doses.


A Divisão de Saúde Ambiental da Sesap vem investindo em ações que ajudam na prevenção da doença. Periodicamente, o controle do mosquito transmissor da febre amarela é feito nas áreas de mata, onde são colocadas iscas entomológicas e também as ovitrampas, espécie de armadilha para mosquitos. Esses são enviados para análise em laboratório, em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).

Além disso, durante todo o ano, Praia Grande realiza um trabalho de combate à dengue, o que acaba colaborando para a prevenção de outras doenças transmitidas pelo mesmo mosquito. São realizadas visitas domiciliares com agentes de combate a endemias, eliminação de focos dentro das residências e intervenção em pontos estratégicos, tais como cemitérios, desmanches de veículos e borracharias.

Contraindicações da vacina


Gestantes, lactantes, pessoas que fazem uso de corticóides (imunossupressores), alérgicos a ovo e pacientes de quimio e radioterapia não podem tomar a vacina contra a febre amarela. Pessoas acima de 60 anos devem apresentar prescrição médica.

Transmissão


A febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão, segundo o Ministério da Saúde.


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