Praia Grande e Promotoria discutem as vagas para tratamento de câncer na região

Audiência pública foi realizada na Câmara Municipal, e foi presidida pelo promotor de Justiça da Comarca de Praia Grande, Marlon Fernandes

Por: De A Tribuna On-line  -  15/06/19  -  10:03
Evento foi realizado pela Promotoria de Justiça do Estado
Evento foi realizado pela Promotoria de Justiça do Estado   Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande

A Promotoria de Justiça do Estado realizou uma audiência pública em Praia Grande, na última quinta-feira (13), para discutir as vagas para tratamento de pacientes com câncer na Região Metropolitana da BaixadaSantista. O evento ocorreu na Câmara Municipal efoi presidido pelo promotor de Justiça da Comarca de Praia Grande, MarlonFernandes.


O promotor explicou que pacientes que necessitam de tratamento oncológico frequentemente o procuram, por terem difícil acesso às unidadesreferência na região, que são o Hospital Guilherme Álvaro e a Santa Casa de Santos.


Além de representantes do Departamento Regional de Saúde (DRS- IV - BaixadaSantista), o evento contou com a presença do prefeito de PraiaGrande, Alberto Mourão (PSDB), do secretário de Saúde do município, Cleber SuckowNogueira, além de membros da sociedade civil.

Mourão defendeu uma maior transparência dos municípios ao disponibilizarem vagas dentro da Central de Regulação de Ofertas de Serviços deSaúde (Cross), sistema que é estadual e alimentado pelas próprias cidades. “Existe um pacto feitoentre os municípios, onde todos assinaram e concordaram em disponibilizar vagasdentro do Sistema Único de Saúde [SUS], de acordo com suas referências. Énecessário que se cumpra esse pacto, para que a população de toda a região tenha agarantia de acesso ao tratamento que lhe é de direito”, afirmou.

No fim do evento, ficoudecidido que Praia Grande e a Promotoria de Justiça vão redigir um documento queserá destinado ao Governo do Estado de São Paulo. O texto solicitará que decretossejam revistos e alterados, para que instituições que recebam verbapública tenham que, obrigatoriamente, declarar suas demandas e vagas dentro doSistema Cross.


Desta forma, segundo as autoridades, o processo de destinação dessas vagas para tratamentos oncológicos de toda a região terá maior transparência.


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