Novo hospital em Praia Grande pode gerar 4,5 mil empregos na região

A estimativa é do CEO da empresa responsável pelo equipamento, que terá uma área construída de 31 mil m², no Guilhermina

Por: De A Tribuna On-line  -  10/05/19  -  16:19
  Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande

A construção de um novo hospital, em Praia Grande, pode gerar cerca de 4,5 mil empregos na região. A estimativa é do CEO da empresa responsável pelo equipamento, que terá uma área construída de 31 mil m², no baiiro Guilhermina.


A obra terá início em agosto. O anúncio foi feito na última terça-feira (7), após reunião entre os respresentantes da empresa e a Prefeitura do munícipio. Na ocasião, foi expedido o alvará de construção. Estima-se o investimento de cerca R$ 300 milhões, com prazo de execução das obras de aproximadamente 30 meses.


O prédio terá 20 andares, heliponto, 190 leitos de internação geral e obstétrica, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal e amplo centro de diagnóstico. De acordo com o presidente do grupo, com o alvará para início das obras é possível dar sequência nas próximas etapas.


De acordo com a proprietária do hospital, os 4,5 mil empregos diretos e indiretos que poderão ser gerados serão, prioritariamente, destinados para pessoas da Baixada Santista.


O prefeito Alberto Mourão (PSDB) destacou o impacto positivo do empreendimento para o desenvolvimento econômico da Cidade e região, com a geração de milhares de empregos, mencionando que novos empreendedores estão procurando o Município em virtude de sua infraestrura. Com isso a perspectiva é de que sejam gerados, nos próximos anos, cerca de 10 mil empregos, sem contar o Complexo Empresarial Andaraguá, que deve gerar mais 15 mil empregos. 


“Faz cerca de 20 anos que um hospital desse porte não é construído na região. Isso será importante, porque atenderá uma determinada demanda e também resultará na oferta de novas vagas de emprego. Cada vez que se traz hospitais privados é gerada menos demanda no setor público, já que quando a pessoa com plano de saúde não encontra a porta de emergência do seu convênio acaba procurando inicialmente a unidade emergencial pública. Assim, tira esta sobrecarga melhorando o atendimento. Outro fator muito importante é que esta unidade cria condições de estimular a pesquisa com mais corpo médico na Cidade, integrando a área da medicina do setor público e privado, além de estimular a concorrência com os outros hospitais 
privados", disse Mourão.


Ampliação do Irmã Dulce


A administração municipal também planeja ampliar o Hospital Municipal Irmã Dulce em mais 60 leitos. A unidade hospitalar é referência em trauma e neurocirurgia no atendimento de pacientes de média e alta complexidade, além de ser responsável na Baixada Santista por 60% dos atendidos em leitos disponibilizados pelo Governo do Estado.

Atualmente, são 210 leitos. Após a ampliação, o Hospital Irmã Dulce passará a contar com 270 leitos. A ala da maternidade ganhará 23 novos leitos, passando de 45 para 68. Desta forma, ocorrerá atendimento a todas as normativas da Rede Cegonha, incentivando o parto humanizado. Também é discutida a melhora no acesso e assistência aos bebês prematuros.


Após a ampliação os leitos voltados a internação passarão de 165 para 202, acréscimo de 37. Com isso, em um futuro próximo, a Prefeitura prevê um aumento do acesso aos procedimentos eletivos. De acordo com estimativa, tudo isso resultará, no mínimo, em 4 mil novas internações por ano.


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