Família procura rapaz desaparecido há um mês em Praia Grande: 'Ele não iria sumir do nada'

Caso é investigado pela polícia em Santos. Vizinha conta que Adriano Paes Leme havia saído para comprar refrigerante e não foi mais visto

Por: Por ATribuna.com.br  -  11/01/21  -  10:50
Adriano foi visto pela última vez saindo de casa para comprar refrigerante
Adriano foi visto pela última vez saindo de casa para comprar refrigerante   Foto: Arquivo pessoal

A família de Adriano Paes Leme, de 24 anos, pede ajuda para encontrar o jovem - que está desaparecido desde o dia 9 de dezembro do ano passado em Praia Grande. Há um mês, procuram informações sobre o paradeiro do rapaz, que é entregador de aplicativo, sem pistas. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande e é investigado no Deinter 6, no Palácio da Polícia, em Santos.


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“O Gustavo, que mora com Adriano, nos contou que ele esteve com a vizinha, que foi a última pessoa a falar com ele. Ela disse que esteve com ele meia-noite e meia e Adriano estava com uma cachorra. Conversaram, ela disse que ele estava falando no celular o tempo todo e em seguida saiu dizendo que ia comprar um refrigerante. Ela entrou e por volta de 2 horas da madrugada ouviu barulho de panelas na casa dele. De manhã, notaram as luzes acesas e as portas abertas e estranharam, já que não era costume”, relata o pai de Adriano, conhecido como Guimarães.


O rapaz é da cidade de São Caetano do Sul, onde também vive a família, mas há um ano mora na Vila Tupi, em Praia Grande, em uma casa alugada. Junto com ele, mora um colega de trabalho. Ambos vendem açaí por um aplicativo de entregas. Os dois se conheceram em São Caetano. No dia do acontecido, Gustavo estava em São Caetano, e não em Praia Grande.


A família suspeita que os amigos de Adriano estejam com medo de dar alguma informação. “Um dos amigos que estava bem próximo dele falou que ele tinha sido ameaçado, mas não relatou o motivo. Ele diz que ele iria fazer um negócio com uma pessoa, e que não deu certo”, explica o pai.


Família divulga fotos de Adriano nas redes sociais
Família divulga fotos de Adriano nas redes sociais   Foto: Arquivo pessoal

Sem pistas, a mãe tenta buscar rumos para o paradeiro do filho. “Ele não iria sumir do nada, estivemos juntos na minha casa por quatro dias antes de acontecer isso, e tudo parecia normal. Ele alugou uma casa para poder trabalhar com o açaí sem incomodar vizinhos, já que antes morava em apartamento. Estava com o aluguel e as contas pagas, estava sem dinheiro e preocupado porque a moto estava quebrada na oficina, e ele estava sem trabalhar. O pai dele ia pagar o conserto”, relatou a mãe de Adriano, Lucy Leme.


A família diz que o sigilo do celular que estava com Adriano ainda não foi quebrado pela polícia, e nem foram investigadas as contas bancárias. O pai teria feito uma transferência pelo Pix no dia do desaparecimento de Adriano.


O caso foi aberto pela Delegacia Sede de Praia Grande, onde foi registrada a ocorrência. “Ficou 10 dias lá e fomos mandando todas as informações que íamos achando. Aí o investigador nos avisou que estava mandando o caso para o Deinter 6 de Santos, pois achava complexo demais. Em Santos, ainda não fizeram nada e tenho vários indícios de que não se trata apenas de desaparecimento e sim de um crime”, relata a mãe.


A família diz que foi convocada para conversar com os investigadores nesta segunda-feira (11).


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