Câmara de Praia Grande aprova projeto que proíbe menores de conduzir veículos de tração animal

Autor da proposta, vereador Cadu Barbosa (PTB) disse que texto prevê a conservação da vida dos animais, e também de crianças e adolescentes

Por: Por ATribuna.com.br  -  26/08/20  -  18:21
Cadu Barbosa (esq;) foi o autor da proposta
Cadu Barbosa (esq;) foi o autor da proposta   Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande

A Câmara de Praia Grande aprovou nesta terça-feira (25), em primeira discussão, o projeto de lei 46/2020, que proibe a condução de veículos de tração animal por menores de 18 anos no município.


A propositura, de autoria do vereador Cadu Barbosa (PTB) foi aprovado por todos os parlamentares presentes. Em sua justificativa, Barbosa destacou que a iniciativa visa "a conservação da vida dos animais, e também de crianças e adolescentes, que por vezes são vistos conduzindo tais veículos sem a mínima habilidade necessária".


Além disso, o parlamentar destaca que a medida busca a melhoria do trânsito no município, com a redução do número de acidentes ocasionados por este tipo de veículo.


"Esse projeto foi a pedido de alguns munícipes. Eu participo de alguns grupos, que na verdade somos contra essa tração animal. A gente é a favor do fim das carroças. A gente não concorda. Se para conduzir uma motocicleta, um veículo automotor, a pessoa precisa ser habilitada, maior de idade, a gente acredita que uma carroça, que pega até uma velocidade alta, participa do trânsito normal como nas avenidas, a pessoa precisa ser maior de idade até para responder por algo. A gente acredita que tem que ter uma regra. Tem que ter o mínimo de 18 anos para conduzir uma carroça porque é uma responsabilidade muito grande. Podem causar acidentes, gerar transtornos. Um maior de idade pode responder e ter uma consciência maior perante ao menor de idade", relatou Cadu Barbosa.


Segundo o vereador, as maiores infrações tem ocorrido com menores de idade, que colocam um som alto na carroça e ficam andando pelo município, maltrando os animais e levando transtorno para as comunidades.


A proposta ainda precisa ser aprovada em segunda discussão antes de ser encaminhada para sanção ou veto do prefeito Alberto Mourão (PSDB).


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