Após protestos, Alberto Mourão marca reunião com servidores de Praia Grande

Categoria se manifestou contrariamente ao projeto de lei complementar, que fixou o reajuste dos funcionários em 5,5%, porque prefeito teria enviado texto à Câmara sem discussão prévia

Por: De A Tribuna On-line  -  17/05/19  -  11:27
Atualizado em 17/05/19 - 11:35
Servidores (ao fundo) buscaram o diálogo ao invés do protesto barulhento na sessão de quinta-feira
Servidores (ao fundo) buscaram o diálogo ao invés do protesto barulhento na sessão de quinta-feira   Foto: Divulgação/Sindicato dos Servidores Públicos de Praia Grande

O prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), marcou, para a próxima segunda-feira (20), às 14 horas, uma reunião com o Sindicato dos Servidores Municipais. Será a primeira rodada com a direção sindical e a comissão eleita pela categoria para negociar as reivindicações da data-base de maio.


O presidente do sindicato, Adriano Roberto Lopes da Silva, o Pixoxó, recebeu telefonema do líder do governo na Câmara, Eduardo Xavier (MDB), no final da tarde desta quinta-feira (16), marcando o encontro. O sindicalista conversou pessoalmente com o parlamentar, na sessão extraordinária desta quinta-feira, que aprovou, em segunda discussão, o projeto de lei complementar que fixou o reajuste dos servidores em 5,5%.


As duas votações da propositura foram marcadas por protestos da categoria, que alega que o tucano enviou o projeto para apreciação do Legislativo sem uma discussão prévia com os servidores. Durante a sessão de quinta, Pixoxó e Xavier conversaram sobre a necessidade de Mourão negociar as demais reivindicações da pauta, aprovada pelo sindicato em 5 de abril.


Para o sindicalista, Mourão acabou privilegiando o bom senso em detrimento da intransigência. "As partes só ganham com isso”. Ele pondera que, desde a segunda semana de abril, vem tentando marcar a negociação com a prefeitura. Para isso, chegou a protocolar três ofícios no Executivo, sendo um em abril e dois em maio.


Como não obteve resposta, a diretoria do sindicato promoveu um protesto, na sessão legislativa de terça-feira (14), quando o projeto foi aprovado em primeira votação. Em sessão extraordinária nesta quinta-feira (16), a câmara confirmou, por 15 votos a dois, a aprovação definitiva da matéria.


Nessa segunda sessão, a direção sindical optou por apostar no diálogo com o líder do prefeito e não em outro protesto. Nas duas sessões, votaram contra os vereadores Alexandre Comin (PTB) e Rômulo Brasil (PSD). Janaina Ballaris também voltou contrariamente na primeira discussão, mas esteve ausente na segunda. A petista estava em Brasília. Já Tati Toschi, que se absteve na terça-feira, votou favorável ao projeto em segunda discussão. 


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