Alberto Mourão vê final positivo e prega a continuidade em Praia Grande

Prefeito se despede após segundo mandato, mas mantém “compromisso inegociável”

Por: Da Redação  -  31/12/20  -  22:51
Alberto Mourão sugere 'rodízio humano' nas ruas com multa para quem descumprir
Alberto Mourão sugere 'rodízio humano' nas ruas com multa para quem descumprir   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Na véspera de deixar o comando de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB) faz um balanço dos oito anos de gestão e afirma ter deixado uma cidade “estruturada”, com um caixa de R$ 350 milhões (a descontar R$ 50 milhões em janeiro, de contas a pagar). Para ele, a sucessora Raquel Chini (PSDB) terá como missão aperfeiçoar o trabalho e ampliar os serviços para melhorar a estrutura da Cidade. “É um compromisso inegociável. Nós vendemos para a sociedade isso, na campanha”. 


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços! 


“Eu serei aquela reserva de informações consultada por um bom período ainda (pela prefeita eleita). Acredito que, durante este ano (2021), principalmente, serei consultado sobre as metas antigas para que possa dar continuidade. É minha obrigação”, disse Mourão, ao completar o quinto mandato como prefeito – o segundo consecutivo. 


Ao fazer o balanço da última gestão, Mourão apontou que a pandemia colocou todos os seus anos como gestor à prova, apesar de ressaltar sempre ter governado em momentos considerados por ele “traumáticos”. Cita o primeiro mandato, em 1993, quando pegou a Cidade com dívidas, sem saneamento, ruas asfaltadas... E lembra do período da inflação. 


“Vejo extremamente positivo (o balanço). Como terminar um governo sem um deficit profundo, econômico e fiscal, o que seria muito ruim, pois criaria sequelas de longo prazo, sem parar (outros) serviços e se estruturando para enfrentar uma pandemia? Esse exercício fantástico coroa qualquer governo”, afirma. 


Principal desafio


Mourão entende que o maior problema enfrentado na gestão foi no começo da pandemia. Ele comenta que não sabia se a reserva financeira do Município seria suficiente para passar pelo momento de retração econômica, reflexo da quarentena nos setores não considerados essenciais. 


“Não sabia se perderia 20% ou 25% da receita. Imagine, todo mundo parando de trabalhar e deixando de pagar o IPTU, se isso não criaria um problema? Mas conseguimos equilibrar isso, a reserva permitiu (segurar o impacto nas contas) e terminamos o ano excelentes”. 


Antes da pandemia, a expectativa do prefeito era terminar tudo (obras, serviços, reajustes) em março deste ano. Entretanto, a pandemia o fez alterar os planos para conter os gastos públicos. “Infelizmente, nem o aumento salarial pude dar nesse exercício”. 


Logo A Tribuna
Newsletter