Praia Grande e Santos decretam estado de calamidade pública

As prefeituras de Santos e Praia Grande decretaram, nesta sexta-feira (20), estado de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Somente na Baixada Santista, há 350 casos suspeitos da doença, nenhum confirmado.

Em Santos, o decreto será publicado na segunda-feira (23), no Diário Oficial. Segundo a administração, a medida proporciona maior agilidade na compra de equipamentos e insumos de saúde e na contratação de profissionais da área para atendimentos à população.

Como medida para evitar situações de contágio e reduzir a circulação de munícipes, a prefeitura vai manter somente os serviços públicos considerados essenciais, como saúde, segurança e assistência social a partir de segunda.

Em Praia Grande, o prefeito Alberto Mourão (PSDB) assinou decreto nesta sexta, e o documento já está publicado na área de legislação do site da prefeitura. Segundo a administração, a medida vigorará enquanto ocorrer a situação emergencial de saúde pública devido à pandemia do Covid-19.

Na cidade, ficou determinado o fechamento de estabelecimentos empresariais, como shoppings, academias, bufês, casas noturnas, enquanto que mercados, farmácias e drogarias, posto de combustíveis e outros serviços seguirão abertos normalmente.

Entre as cidades da Baixada Santista, Santos e Praia Grande, respectivamente, lideram os números de casos suspeitos do novo coronavírus. São 134 suspeitas em Santos e 79 em Praia Grande, totalizando 350 casos suspeitos na região.

Em São Vicente, o prefeito Pedro Gouvêa (MDB) decretou situação de emergência no município devido à Covid-19. O decreto também estabelece medidas para o enfrentamento da doença. Entre as ações adotadas, estão o afastamento pelo período de sete dias do servidor assintomático que tenha regressado do exterior de áreas não endêmicas, e 14 dias para o funcionário com sintomas, que tenha retornado de regiões com registro de casos confirmados.

O governador João Doria (PSDB) assinou um decreto de estado de calamidade pública quanto aos riscos de contágio do coronavírus (Covid-19). A medida será publicada neste sábado (21) e, segundo o gestor, não deve criar pânico, mas facilitar as ações do governo e municípios, simplificando o processo de compra e contratações. “Vai reduzir a burocracia e permitir uma atuação mais correta, precisa e rápida”.