Plano de saúde comercializado na Baixada Santista tem venda suspensa

De acordo com a Agência de Saúde Suplementar (ANS), a medida é temporária

Por: Da Redação  -  10/06/19  -  17:40
Medida para portabilidade de plano começa a valer a partir de junho de 2019
Medida para portabilidade de plano começa a valer a partir de junho de 2019   Foto: Agência Brasil

A Agência de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a venda de 51 planos de saúde de 11 operadoras no país a partir do dia 14. Entre eles, está o Blue Med Saúde, que comercializa produtos na Baixada Santista.


De acordo com a agência, a medida é temporária: faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento e foi adotada devido a reclamações de usuários.


Juntas, as empresas atendem quase 600 mil beneficiários, que não serão afetados pela suspensão.


As queixas referem-se a cobertura assistencial, prazo máximo de atendimento e rede de serviços.


As empresas só poderão voltar a oferecer seus produtos no mercado a partir do momento em que comprovarem que adotaram regras para melhorar seus atendimentos.


Recomendações


Se você está à procura de um plano de saúde, o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, recomenda cuidados para evitar problemas.


“Essa medida [a suspensão] tem por finalidade proteger os potenciais consumidores e, para evitar que adquiram um plano do qual não saberão se terão como utilizar, o indicado é consultar a ANS e verificar o prontuário de reclamações daquela operadora”. Pode-se ver as queixas no site www.ans.gov.br.


Resposta


A Blue Med Saúde, que pertence à operadora Alvorecer, atende 6.879 pessoas na região.


A Reportagem tentou contato com a empresa, mas foi informada de que haveria responsáveis somente nesta segunda-feira (10).


Um comunicado veiculado no site, no entanto, informa que a marca comercializa mais de 20 produtos e “apenas três” foram suspensos.


“Cabe justificar que essa suspensão de comercialização se deu por apenas três reclamações de três clientes no universo de 60 mil atendimentos realizados nos últimos dois meses”, escreveu.


O texto apontou, ainda, que a medida da ANS impede somente a comercialização temporária e não afeta o atendimento aos seus clientes, “que continuarão a ser prestados normalmente”.


Avaliação


O programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS avalia as operadoras a partir das reclamações registradas pelos beneficiários nos canais da agência. O objetivo da medida é estimular as empresas a garantir o acesso dos clientes aos serviços e procedimentos definidos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, de acordo como que foi contratado. As queixas foram registradas entre 1 de janeiro e 31 de março deste ano. Foram 18.789 reclamações consideradas pelo programa.


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