Atenção, motoristas! A placa Mercosul será implantada no Estado de São Paulo a partir de 1º de fevereiro, um dia depois do prazo estabelecido pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) para adoção do novo padrão de identificação veicular em todo o País.
Mas a mudança - pelo menos por enquanto - não será para todos os carros. A placa padrão Mercosul só será exigida para novos emplacamentos ou troca do município em que o veículo é registrado.
Essas placas já são usadas na Argentina e Uruguai. Hoje, 10 estados já adotam o emplacamento. São eles Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. Paraguai e Venezuela também devem mudar suas placas.
Desde a decisão pela adoção de uma placa padronizada em todo o Mercosul, a implantação do registro no Brasil foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas foi anunciada em 2014. Inicialmente, deveria ter entrado em vigor em 2016. Em razão de disputas judiciais, a implantação foi adiada para 2017 e, depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas. Abaixo, tire suas dúvidas sobre o assunto.
Perguntas e respostas
A partir de 1º de fevereiro no Estado de São Paulo
Sim, é obrigatória para veículos novos. Também deverá ser adquirida em caso de mudança de categoria de veículo, furto, extravio, roubo, dano da placa ou quando o registro do veículo for transferido de município ou Estado. As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai.
Hoje, o par de placas cinza no Estado é tabelado e custa R$ 138,24 o par ao primeiro emplacamento. O valor sobe para R$ 213,31 para concessionárias. Como na maioria dos estados, está liberada a livre concorrência. Com isso, as empresas credenciadas poderão produzir e vendê-las ao consumidor sem qualquer controle de preços.
A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo adotado hoje, que tem três letras e quatro números. Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca.
A nova placa tem as mesmas dimensões da atual: 40 cm de largura por 13 cm de altura.
A cor da fonte também será diferente para diferenciar o tipo de veículo: preta para os de passeio, vermelha para comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.
A identificação de Estado e cidade aconteceria por meio de brasões oficiais na lateral direita da nova placa