Petroleiros participam de ato unificado da greve nacional da educação

Manifestação acontece em frente a refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão

Por: De A Tribuna On-line  -  15/05/19  -  13:00
Atualizado em 15/05/19 - 13:23
A ato começou por volta das 7 horas desta quarta-feira, em Cubatão
A ato começou por volta das 7 horas desta quarta-feira, em Cubatão   Foto: Carlos Nogueira/AT

O Sindipetro Litoral Paulista mobilizou suas bases, na Baixada Santista e Litoral Norte, e se somou aos atos que acontecem ao longo desta quarta-feira (15), em prol da Greve Nacional da Educação.


A manifestação integra uma mobilização nacional que reúne diversas categorias. Por volta das 11h, teve início manifestação do Judiciário estadual nas escadarias do Fórum da Comarca de Santos, na Praça José Bonifácio. Às 18h, ocorre um ato unificado da Greve Nacional da Educação em frente à Estação Cidadania, na Avenida Ana Costa, 340.


Petroleiros participam de ato unificado da greve nacional da educação
Petroleiros participam de ato unificado da greve nacional da educação   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os petroleiros aproveitam a mobilização nacional para conscientizar a população sobre os impactos negativos que podem ocorrer se o governo Bolsonaro levar adiante os planos de privatização das refinarias do sistema Petrobras.

Vale lembrar ainda que a data também é um esquenta para a Greve Geral contra a reforma da Previdência, convocada em conjunto pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho.

Em defesa da educação


Além da defesa das refinarias, que estão sob ameaça, a mobilização dos petroleiros também será em defesa do pré-Sal. Afinal, desde quando foi descoberto, a promessa era que parte desses recursos fossem investidos na educação.


Para Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP e secretário-geral da FNP, é um princípio defender o acesso de qualidade e gratuito ao conhecimento. “Assim como a venda das refinarias beneficiará somente as multinacionais petrolíferas, o desmonte da educação pública só será vantajoso para os grandes conglomerados de educação privada que hoje dominam o país. Direitos fundamentais, públicos, estão virando negócio. Precisamos protestar. Um país sem conhecimento é um país sem futuro”, opina.


Outros protestos marcaram a semana passada na região. No último sábado (11), estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), do campus de Cubatão, realizaram uma manifestação contra os cortes de 30% nos investimentos à universidades e institutos federais divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).


O ato, que foi organizado pelo Grêmio Estudantil do instituto, contou com a presença de mais de 150 pessoas, entre pais, alunos e professores. Em Registro, na região do Vale do Ribeira, interior de São Paulo, estudantes do IFSP da região também realizaram um protesto na última sexta-feira (10). A manifestação contou com estudantes do ensino médio e de cursos técnicos do instituto.


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