Outono vem mais seco e com calor

Ondas de frio devem vir em maio, mas curtas e menos rigorosas

Por: Da Redação  -  20/03/19  -  13:45
  Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Chuva abaixo da média histórica e temperaturas acima do esperado, sem nenhuma onda de frio significativa. Assim deve começar o outono na região. A nova estação começa oficialmente hoje, às 18h58, ainda sob influência do fenômeno El Niño. O verão acaba com chuva acima do normal em Santos.


Pelo menos até o fim deste mês e no próximo, as temperaturas devem ficar acima da média na região Sudeste do Brasil.


Em maio, são esperadas ondas de frio, mas de curta duração. Elas não serão tão intensas por causa da atuação do El Niño.


“A gente tende a ter, em maio, ondas de frio de curta duração e, depois, volta a ter temperatura mais amena. Quando a onda de frio chegar, pode ser forte, mas logo voltam temperaturas amenas”, diz a meteorologista Graziella Gonçalves, do Instituto Climatempo.


Em junho, os termômetros caem, mas, ainda assim, o outono deste ano não deve ter frio rigoroso por um longo período, afirmam especialistas.


“No geral, este outono não tende a ser muito rigoroso em relação ao frio. As ondas de frio vão chegar, mas elas vão ter curta duração”, explica Graziella.


Chuvas


O fenômeno El Niño, que desde janeiro está elevando a temperatura na região equatorial do Oceano Pacífico acima de 0,5 grau, continua ativo durante os próximos meses. Tradicionalmente, isso significa mais chuva para a porção sul do País e menos para a norte.


“No mês de abril, a gente não vai ter um impacto clássico. Vai estar tudo trocado, porque o El Niño deste ano está um pouco mais fraco”, declara a especialista.


Na prática, isso quer dizer que a Região Sudeste do Brasil, onde fica o Estado de São Paulo, terá uma quantidade de chuva abaixo da média histórica para o outono.


Verão chuvoso


O verão, que termina hoje, registrou chuvas acumuladas de 1.374,9 milímetros (de dezembro até ontem) em Santos, de acordo com medição feita pela Defesa Civil.


O índice é 15,17% superior à média histórica dos últimos 25 anos.


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