Músicos da Baixada Santista promovem abaixo-assinado para retorno da 'música ao vivo'

Petição direcionada ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, já tem mais de 700 assinaturas

Por: Por ATribuna.com.br  -  24/08/20  -  20:26
Glauco Fulco se apresentando em um estabelecimento da região, antes da pandemia da covid-19;
Glauco Fulco se apresentando em um estabelecimento da região, antes da pandemia da covid-19;   Foto: arquivo pessoal

O retorno das apresentações de 'música ao vivo' é reivindicado por músicos da Baixada Santista. Por meio de um abaixo-assinado online, que já conta com mais de 700 assinaturas, é feito um apelo para a revogação do decreto nº 9.006, de 15 de julho de 2020, que veta apresentações ao vivo no funcionamento de quiosques da orla da praia, bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos afins, assinado pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.


Apesar de a região estar na 'fase amarela' do Plano SP, do Governo do Estado, em que é permitida uma maior flexibilização nas cidades, não houve um novo posicionamento da Prefeitura de Santos quanto ao retorno da atividade presencial destes músicos.


"Sabemos que a 'música ao vivo' não oferece risco para a saúde. As aglomerações, estas são, sim, um fator de risco. Desde que haja controle de lotação e distanciamento nos ambientes, não há qualquer risco à população. Sendo que estas mesmas pessoas tem ido aos restaurantes e bares para comer, por que não podem ouvir música?", questiona o texto da petição.


A iniciativa do abaixo-assinado foi de Glauco Aparecido Fulco Fonseca, de 54 anos, que trabalha com música há mais de 35 anos. Ele conta que o que o moveu foi a indignação de ver toda o setor da música ao vivo afetado 'injustamente'. "Do jeito que estão tratando a situação parece que nos somos culpados pelas infecções das pessoas".


Por meio da petição, Fulco defende que, desde que sejam respeitadas todas as medidas de segurança, como o distanciamento entre mesas e pessoas, limite de lotação dos espaços e controle de temperatura corporal na entrada destes locais e eventos, seria possível retornar as atividades musicais. 


"Se fossem shows que lotam clubes, eu entenderia. Mas, não. Somos músicos que cantam de noite e que fazemos, praticamente, uma música ambiente. Além de que, por exemplo, nos quiosques as apresentações são ao ar livre", complementa Glauco Fulco.


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