Máscara ajuda, mas só se for utilizada de forma correta; confira dicas

É comum ver quem a deixe no queixo, enquanto o vírus pode atingir vias respiratórias

Por: Júnior Batista  -  28/05/20  -  17:01
  Foto: Matheus Tagé/AT

Já é possível notar, nas ruas, que as pessoas estão mais habituadas a usar máscara em Santos. Foram poucos os exemplos, na terça-feira, enquanto a Reportagem percorreu locais que concentram pessoas, como o Gonzaga.


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No entanto, o uso ainda é um pouco negligenciado. Havia muitos usando a máscara no queixo enquanto fumavam ou bebiam, mesmo em pontos de ônibus ou caminhando ao lado de outras pessoas – o que, segundo especialistas, deixa as pessoas vulneráveis ao novo coronavírus.


“O risco de pendurar a máscara no queixo e no pescoço é que a parte que está por fora filtra e recebe o vírus por cima dela. Na hora que encosta no corpo, a covid-19 pode estar ali”, reforça o médico infectologista Ricardo Hayden.


Cuidados


Ele lembra que, por isso, há uma recomendação para se tomarem todos os cuidados ao retirar a máscara.


Hayden ressalta que estudos feitos na China demonstram que outros locais, como a testa e por cima do peito, também podem estar com o vírus. 


“Recomendamos que, se possível, as pessoas possam usar óculos de proteção em locais de aglomeração, caso não utilizem óculos de grau”, ainda de acordo com o infectologista.


Proteção 


O médico reforça o cuidado com as máscaras feitas em casa, que, para proteger o rosto, têm que se adaptar à face.


“A máscara tem que ter um desenho que se adapte à curvatura do rosto. Chega a ser desagradável, mas isso é segurança, é imperativo, ajuda a salvar vidas. Ajuda a impedir que as pessoas caiam doentes, no mínimo”, conclui.


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