Lojistas de Santos expressam alívio com volta do comércio na pandemia: 'Não víamos a hora'

Estabelecimentos ficaram mais de 40 dias fechados por causa de restrições e reabrem em fase de transição

Por: Nathália de Alcantara  -  19/04/21  -  16:18
    No Shopping Parque Balneário, por exemplo, clientes já circulavam
No Shopping Parque Balneário, por exemplo, clientes já circulavam   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Alegria e alívio. Esses foram os sentimentos dos lojistas que abriram as portas depois de mais de 40 dias fechados. O movimento nas ruas ainda foi discreto neste domingo (18), no primeiro dia de retomada em Santos, mas os trabalhadores só pensavam em arregaçar as mangas e se dedicar ao trabalho.




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A gerente de Marketing do Shopping Parque Balneário, em Santos, Viviani Fernandes, diz que o sentimento é de felicidade com a reabertura. Três lojas fecharam no lockdown, mas quatro abrirão nos próximos dias.


“Estamos felizes de reabrir e seguimos com todos os protocolos de higiene e segurança, para o cliente perceber que todo esforço está sendo feito para ele ter um ambiente seguro.”


Para o dono do Motor Burger, Luiz Roberto, esse segundo fechamento do comércio foi pior do que o primeiro.


“A gente vinha numa retomada e parou. Isso nos abalou demais financeira e emocionalmente. Vamos colher frutos amargos, comercialmente falando, porque ficamos fechados. É muito triste, porque muita gente não conseguiu voltar.”


No primeiro dia de reaberura, preocupação e felicidade eram sentimentos que se misturavam em Roberto. “Com as portas fechadas, a gente sobrevive. Não víamos a hora de voltar a trabalhar pessoalmente.”


O dono da loja Caravella, Felipe Avella Carange, afirma que apostou nas redes sociais no período em que ficou fechado, com promoções e delivery grátis para chamar o cliente.


“Com a reabertura, estamos otimistas, porque pegaremos datas comemorativas que não tivemos (em 2020) por causa da pandemia, como Dia das Mães e Dia dos Namorados”, espera Carange.


O proprietário da Mão Única Baby, Thiago Ferreira Santana Figueira, também comemorava a reabertura. “A gente conseguiu voltar na raça, porque foi bem complicado estar com as contas atrasadas. Estamos negociando para manter nossas portas abertas.”


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