Mãe que teve enxoval de bebê furtado no litoral de SP não consegue fazer B.O.: 'Indignada'

Com a criança no colo, Maria Eduarda Aleixo da Silva disse que teve o registro da ocorrência negado ao chegar na delega

Por: Brenda Bento  -  13/04/21  -  12:44
Ladrões romperam cadeado e roubaram todo enxoval de bebê
Ladrões romperam cadeado e roubaram todo enxoval de bebê   Foto: Arquivo Pessoal

Após ter a casa furtada e o enxoval do bebê levado enquanto estava em trabalho de parto em Itanhaém, no dia 29 de março, a dona de casa Maria Eduarda Aleixo da Silva disse à ATribuna.com.br que enfrenta dificuldades para registrar o boletim de ocorrência.


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Ela contou que foi ao 2º Distrito Policial de Itanhaém, localizado na Rua Pedro Américo, 800, no bairro Belas Artes, mas que não foi bem atendida no local. "Eles não quiseram me atender, me deixaram na porta com o menino no colo, falaram que não poderiam me atender por causa da Covid-19, só faziam boletim de ocorrência pelo carro. Falei que não estava conseguindo pelo site, falaram para tentar de novo ou voltar em 30 dias".


"Não estão nem aí que roubaram minhas coisas, falei que precisava do boletim para ir atrás dos meus documentos porque sei que não vão atrás das minhas coisas. Até chorei, fiquei indignada, sai com o neném que acabou de nascer e não deram a mínima", contou, indignada.


A amiga da família, Veridiana Fernandes da Silva, tentou realizar o boletim de ocorrência de forma on-line com os dados da vítima, mas não conseguiu. "Se você abrir o site da polícia para fazer um boletim de ocorrência não dá certo."


Veridiana contou à ATribuna.com.br que ligou no 190 no dia 1º de abril, no período da tarde, para pedir ajuda em relação aos erros do site durante o registro do B.O, mas foi desmotivada a fazer o registro da ocorrência. "Disseram que dificilmente as coisas são encontradas, que não é para tudo que se faz B.O, que tem coisas que não compensa denunciar. Eu disse que o mínimo que se pode fazer é o boletim e ela disse que os bens só são encontrados se uma pessoa for presa e ela estiver em posse desses objetos."


Ainda de acordo com a amiga, um dos principais motivos do registro da ocorrência é porque muitas pessoas que estão fazendo doação à família querem uma cópia do B.O.


Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) esclareceu que o atendimento no 2º DP de Itanhaém, assim como nos demais da região, tem se dado de forma regular e presencial, com a adoção das medidas sanitárias impostas, como a distribuição de máscaras descartáveis se preciso e uso de álcool em gel.


Ainda de acordo com a SSP, a orientação é que as vítimas compareçam pessoalmente aos Distritos Policiais para que sejam atendidas e lavradas as ocorrências por elas apresentadas e se coloca à disposição da vítima para que a mesma registre os fatos e a investigação seja iniciada.


Relembre o caso



A família teve a casa furtada enquanto a mãe estava em trabalho de parto no Hospital Regional em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, em 29 de março. Na ocasião, foram levados objetos essenciais para o bebê como fraldas, banheira e lenços.


Maria Eduarda contou que, após o filho nascer, o marido voltou à residência para buscar alguns acessórios. Foi quando ele percebeu que haviam rompido o cadeado da porta e furtado o local.


Além do enxoval do bebê, os criminosos também levaram botijão de gás, uma televisão que a família havia acabado de comprar e uma máquina de cortar grama que o marido usava para trabalhar.


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