Itanhaém tem primeira morte por dengue na Baixada Santista

Homem de 72 anos residia na Praia dos Sonhos; Cidade havia registrado 591 casos

Por: Da Redação  -  27/09/19  -  11:13
Atualizado em 27/09/19 - 11:17
Busca e eliminação de focos do mosquito são maneiras de evitar disseminação da dengue
Busca e eliminação de focos do mosquito são maneiras de evitar disseminação da dengue   Foto: Alberto Marques/Arquivo/AT

Cidade com maior número de casos de dengue na Baixada Santista, Itanhaém teve a primeira morte pela doença, neste ano, na região. A notícia foi transmitida na edição desta quinta-feira (26) do Jornal da Tribuna – 2ª Edição, da TV Tribuna. Segundo a reportagem, a vítima era um homem de 72 anos que morava na Praia dos Sonhos.


O secretário de Saúde, Fábio Crivellari Miranda, disse para A Tribuna que o paciente morreu em junho, em casa. Segundo ele, a realização de “necropsia e exames minuciosos” levou à demora na confirmação.


Entre janeiro e agosto, a Cidade havia registrado 591 ocorrências de dengue, o equivalente a 46% do total de casos confirmados na Baixada Santista no período – 1.284, sem se considerar Bertioga, cuja Prefeitura não enviou dados para A Tribuna na época.


Se em nível regional o número de doentes por dengue tinha crescido quase 12 vezes na comparação com o período de janeiro a agosto de 2018 (quando houve 110 infectados), a situação de Itanhaém tem sido mais aguda: um crescimento de 118 vezes, de cinco para 591 pessoas contaminadas.


Há duas semanas, a Prefeitura citou que, para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, remove móveis e entulho na rua. Também mantém os agentes de endemias visitando periodicamente as residências, para orientar os moradores a eliminar os focos do inseto.


A explosão de casos de dengue é nacional. Segundo o Ministério da Saúde, entre 30 de dezembro e 24 de agosto, houve 1.439.471 casos – um salto de 599,5% em relação a 2018.


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