Deputada federal pede auxílio para pescadores atingidos pelo ciclone-bomba em Peruíbe

Rosana Valle (PSB-SP) também solicitou à Secretaria Nacional da Pesca a construção de uma rampa pública para que os pescadores possam puxar suas embarcações para os necessários reparos

Por: Por ATribuna.com.br  -  03/07/20  -  13:25
Os pescadores organizaram um mutirão para tentar localizar embarcações
Os pescadores organizaram um mutirão para tentar localizar embarcações   Foto: Vanessa Medeiros/TV Tribuna

A deputada federal Rosana Valle (PSB-SP) pediu à Secretaria Nacional da Pesca, em Brasília, o pagamento de auxílio aos pescadores de Peruíbe, atingidos pelo ciclone-bomba, que afundou barcos na última quarta-feira (1º). Segundo a parlamentar, o ocorrido afetou a sobrevivência imediata de 40 famílias.


Além disso, Rosana solicitou, também, a construção de uma rampa pública para que os pescadores possam puxar suas embarcações para os necessários reparos.


“Primeiro, vamos tentar uma ajuda direta às famílias atingidas, com base na legislação que prevê o pagamento de uma espécie de seguro defeso, quando os pescadores são afetados por fenômenos ou desastres naturais”, disse a pessebista, lembrando que a ajuda já foi paga a pescadores da Bahia, quando do derramamento de petróleo no mar, e do Espírito Santo, afetados pelos rejeitos de Mariana e Brumadinho, que desceram pelo Rio Doce.


A deputada entrou em contato com Eliana Gomes Diniz, presidente da Colônia de Pescadores Z-5 de Peruíbe, que informou que são 40 famílias prejudicadas pelo acidente. O ofício que requisitou o auxílio foi encaminhado ao secretário Nacional da Pesca, Jorge Seif.


Rampa


Ao mesmo tempo, a parlamentar reivindicou à pasta recursos para a construção de um rampa pública no Rio Preto, para que os pescadores possam subir seus barcos para reparos. 


“Hoje, eles são obrigados a pedir favor aos donos de rampas privadas para poderem tirar suas embarcações do Rio Preto para os reparos necessários”, afirmou a parlamentar, ressaltando que a rampa beneficiaria grande parte dos 640 pescadores inscritos na Colônia, que utilizam a barra do Rio Preto para entrar e sair do mar em Peruíbe.


“Afinal, é na margem do Rio Preto que funciona o movimentado mercado de peixes, onde eles descarregam e vendem o produto da pesca que garante sua sobrevivência”. 


Rosana Valle também pedirá estudos ao Governo Federal para a extensão dos molhes da barra do Rio Preto, de forma a garantir uma entrada e saída mais segura às embarcações.


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