Com convênio assinado no valor de R$ 200 mil em 2017, o Centro de Zoonoses de Itanhaém ainda não saiu do papel. Moradores da cidade retomaram o assunto nas redes sociais e questionaram a prefeitura sobre a construção do centro, que seria o primeiro do tipo no município.
A verba partiu de emenda parlamentar do deputado estadual Caio França, e a promessa era que o espaço, no Jardim Coronel, abrigasse animais doentes e abandonados nas ruas.
“Temos uma campanha de adoção de animais já lançada pela prefeitura e, em julho, outra de vacinação contra doenças virais. Nesta, o objetivo é imunizar mil animais domésticos em um dia”, enfatizou o prefeito Marco Aurélio Gomes, à época.
Questionada pela Reportagem sobre a construção da unidade, a prefeitura disse que as obras de reforma e recuperação do espaço foram concluídas, mas ainda são necessárias algumas adequações. “O órgão não será um centro de zoonoses, e sim, um espaço de acolhimento para animais domésticos de cães e gatos”, começa a nota.
“Com a obra finalizada, a Secretaria da Saúde preparou uma planilha de custos para ser realizado um chamamento público para terceirizar a gestão a alguma entidade ligada à proteção de animais, o qual está sendo preparado pela Secretaria de Relações Institucionais, com previsão de ser publicado em até 15 dias. A gestão do Centro de Acolhimento de Animais será realizada pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente”, encerra a nota.