Câmara pede acesso universal de internet a estudantes de Itanhaém

A educação a distância (EaD) apresenta-se como uma importante ferramenta pedagógica nesse período de isolamento social para conter a contaminação pela Covid-19. Mas essa tecnologia esbarra em um entrave: o acesso à internet. Em Itanhaém, o Legislativo municipal quer que a prefeitura ofereça internet gratuita ou aplicativos que não consumam dados móveis para os alunos da rede municipal de ensino. 

A proposta partiu do vereador e presidente da Casa, Hugo Di Lallo (Cidadania), após Secretaria de Educação, Cultura e Esportes decidir adotar a plataforma digital da Google Educação para os alunos realizarem as tarefas do ano letivo em casa.  

“A plataforma digital é muito boa. Porém, boa parte dos nossos estudantes não tem acesso à internet banda larga e um pacote de dados no celular custa caro. Por isso, sugeri que Administração Municipal estude uma forma de viabilizar internet gratuita ou um aplicativo que não consuma dados”, afirma o parlamentar. 

Di Lallo afirma ainda que a rede municipal também utiliza material impresso, mas nem sempre fornece o insumo. “Também essa questão dos professores, que estão imprimindo com recursos próprios o material. Sem falar no risco que é de contaminação devido ao papel que vai para os estudantes e volta para correção”, continua. 

Conforme a proposta, a internet gratuita poderia ser viabilizada por meio de convênios com as operadoras de telefonia, nos moldes do Governo do Estado, que adotou um aplicativo isento de consumo de dados para os estudantes.

 “Acredito que exista várias maneiras de conseguirmos levar internet a todos os estudantes. Por isso apresentei essa proposta ao prefeito, porque além de democratizar o acesso à educação, vai economizar na impressão das tarefas em papel”, finaliza.